Furacão Helene, que atingiu os EUA, é considerado um dos mais mortal dos últimos 50 anos - Reprodução/Redes sociais
TRAGÉDIA CLIMÁTICA

Mais mortal dos últimos 50 anos: furacão Helene atinge os EUA

Saiba como furacão Helene se tornou um dos mais devastadores da história dos EUA e as consequências que deixou, superando outras tragédias climáticas

Redação Publicado em 01/10/2024, às 13h00

O furacão Helene está se destacando como um dos furacões mais mortais a atingir os Estados Unidos nos últimos 50 anos. Saiba mais sobre o fenômeno e entenda o motivo dele ser altamente destrutivo!

Até agora, já são mais de 115 vítimas confirmadas, e esse número pode continuar a crescer. Além disso, cerca de 600 pessoas estão desaparecidas. Essa triste realidade foi relatada pela rede de TV americana CBS, que fez um balanço com base nos registros dos seis estados que enfrentaram a fúria do furacão: Flórida, Carolina do Sul, Carolina do Norte, Geórgia, Tennessee e Virgínia.

Infelizmente, a Carolina do Norte foi o estado mais afetado, com 39 mortes registradas até o último levantamento.

A conselheira do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Liz Sherwood-Randall, alertou que o número de vítimas pode subir para até 600 nos próximos dias.

Entre os mais mortais da história

O furacão Katrina ocupa a primeira posição entre os furacões mais fatais da história dos EUA, com pelo menos 1.833 vítimas fatais devido à tempestade e às inundações que se seguiram. O furacão Ian, que atingiu o sudeste da Flórida em 2022, resultou em 150 mortes, diretas e indiretas.

Atualmente, o furacão Helene está em terceiro lugar na lista, superando o Irma de 2017, que causou 92 mortes nos EUA, principalmente na Flórida. Os furacões Harvey e Sandy também deixaram suas marcas, com 60 e 75 mortes, respectivamente.

É importante lembrar que essa lista considera apenas os furacões que atingiram o continente dos EUA, portanto, o furacão Maria, que afetou Porto Rico, não está incluído.

Furacão Helene provoca devastação nos EUA e estragos ainda estão sendo contabilizados - Reprodução/Redes sociais

 

Estragos do furacão Helene

Os estragos causados pelo furacão Helene foram imensos. Além das vidas perdidas, ventos fortes e chuvas torrenciais deixaram cidades em ruínas, com estradas alagadas e milhões de pessoas sem eletricidade.

O furacão tocou a terra na quinta-feira (26), perto de Tallahassee, na Flórida, como um furacão de categoria 4, com ventos de até 225 km/h. Embora tenha enfraquecido posteriormente para um ciclone pós-tropical, Helene continuou a causar inundações devastadoras, fechando centenas de rodovias e derrubando pontes.

O especialista do Centro Nacional de Furacões (NHC), Dan Brown, explicou que o furacão Helene possuía todas as características para se tornar um fenômeno altamente destrutivo.

Isso porque, segundo o especialista, ele se estendia por cerca de 560 quilômetros, apresentava ventos poderosos de 225 km/h ao atingir a costa e trouxe chuvas pesadas, acelerando rapidamente em sua trajetória para o norte, alcançando velocidades de até 39 km/h no mar e 48 km/h em terra, acima da média.

Essa escala de destruição é comparável a furacões como Agnes, em 1972, Hugo, em 1989, e Ivan, em 2004.

Leia também:

Seis cidades do RS declaram emergência após fortes chuvas: por que isso está acontecendo?

Muito calor? Muito frio? Saiba como garantir o conforto térmico em casa

Alerta de tsunami no Japão: entenda quais são os protocolos de segurança adotados nesses casos

internacional EUA tragédias climáticas furacão Helene

Leia também

Imagens de satélite revelam a gravidade da seca no Lago Tefé, no Amazonas


Garganta do Diabo: conheça o local onde barco com 7 pessoas naufragou


Atriz Maggie Smith morre aos 89 anos; relembre a premiada carreira dela


Caso Madeleine McCann: confissão de suspeito coloca ponto final na história?


Cápsula de suicídio assistido na Suíça? Entenda o que aconteceu que levou várias pessoas à prisão


Do Bolsa Família para as bets: beneficiários gastaram R$ 3 bi com apostas em um mês