A população de áreas afetadas deve se proteger contra os riscos das queimadas. - Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
QUEIMADA RECORDE!

Fumaça de queimadas na Amazônia atinge 10 estados; como isso afeta o nosso dia a dia?

Com a pior temporada de queimadas na Amazônia em 17 anos, a fumaça que se espalha pelo Brasil traz graves riscos à saúde;

Guilherme Giagio Publicado em 21/08/2024, às 17h08

As queimadas na Amazônia são um fenômeno sazonal, mas em 2024, a situação alcançou proporções ainda mais alarmantes. A região vive sua pior temporada de queimadas em 17 anos, e o impacto vai muito além das florestas em chamas: 10 estados brasileiros já são diretamente afetados pela fumaça.

A floresta amazônica registrou 59 mil focos de fogo desde janeiro até agora. O número é o maior desde 2008 — e ainda deve aumentar. Segundo especialistas, a fumaça vai seguir sobre o país até o fim da semana. Até aqui, há registros de fumaça nos seguintes estados:

O "corredor de fumaça" é uma combinação de gases tóxicos, como monóxido de carbono e dióxido de nitrogênio. A preocupação é notória, visto que o impacto, geralmente associado à qualidade do ar e meio ambiente, se estende à saúde pública.   

As queimadas na saúde pública

Os impactos na saúde são amplos e vão desde desconfortos leves até condições potencialmente fatais. O efeito imediato da fumaça das queimadas é a redução da qualidade do ar, que se torna pesado, carregado de partículas que irritam os olhos, garganta e pulmões. Dores de cabeça, tontura, desorientação, e em casos extremos, intoxicação severa, também são comuns.

Um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a inalação constante de material particulado fino (PM2.5), encontrado na fumaça de queimadas, pode levar a doenças respiratórias crônicas, cardiovasculares e até aumentar o risco de câncer de pulmão.

O impacto das queimadas na Amazônia se espalham por todo o Brasil. Foto: Brigada de Alter do Chão (PA

 

Além de novos casos de doenças como asma e bronquite, a poluição atmosférica pode aumentar os riscos de doenças cardiovasculares e reduzir a expectativa de vida. Crianças, idosos, e pessoas com doenças crônicas são os mais vulneráveis.

Em áreas urbanas, a poluição causada pela fumaça se soma às já existentes fontes de poluição, como o tráfego e as indústrias, potencializando o problema. No campo, a fumaça prejudica colheitas e pode afetar a qualidade dos alimentos, além de comprometer a saúde dos trabalhadores rurais.

Diante disso, como lidar com o problema no dia a dia para minimizar os efeitos?

Como proteger a saúde em meio à fumaça?

O cenário é desafiador, sobretudo para locais próximos aos focos de queimadas. Por isso, é importante adotar medidas para minimizar os impactos da fumaça no dia a dia. AnaMaria lista algumas das recomendações de especialistas: 

 

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