Máscaras facial funcionam na rotina de cuidados com a pele? Veja o que dizem especialistas - Unsplash
CUIDADOS COM A PELE

De argila, descartáveis, para olhos: as máscaras faciais funcionam?

Ainda que não pareça, incluir uma das inúmeras opções de máscaras faciais no skincare necessita da avaliação de um médico dermatologista

Ana Mota Publicado em 06/11/2024, às 18h00

Existem inúmeras fórmulas, ativos e produtos que podem ser incluídos na rotina de cuidados com a pele. Um deles é bem comum de encontrar em farmácias, perfumarias e outras lojas, mas sua eficácia costuma gerar dúvidas. Afinal, será que as máscaras faciais funcionam?

Segundo a dermatologista Mônica Aribi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a resposta é sim. “Os benefícios das máscaras faciais para a pele é que elas trazem uma maior penetração dos ativos que estão presentes nessa máscara. Elas proporcionam uma penetração mais profunda e mais perfeita desses ingredientes na pele”, explica à AnaMaria.

Isso acontece porque a máscara forma um sistema de oclusão, em que os nutrientes e ativos dos cosméticos entram em contato com a pele ao mesmo tempo em que há o impedimento para que a água evapore. Ou seja, aqueles minutinhos para deixar a máscara facial agindo são fundamentais para seu funcionamento.

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Atualmente, as máscaras faciais são encontradas em diferentes formatos e com diferentes propósitos. Algumas servem para limpar, outras para hidratar, outras para renovar, para evitar o envelhecimento etc.. Diante de tamanha diversidade, a recomendação médica se faz ainda mais necessária, segundo a dermatologista Ana Paula Fucci, membro da SBD.

Máscaras faciais podem estar na rotina de skincare de acordo com a indicação de um dermatologista, tanto quanto ao tipo, quanto a frequência de aplicação da mesma", ressalta Ana Paula.

Além disso, as máscaras faciais funcionam, mas não dispensam outros cuidados indicados por médicos para cuidar da pele de forma adequada. “Vale lembrar que elas não substituem os cuidados prescritos pelo profissional. O efeito da máscara costuma ser mais transitório”, completa a dermatologista Paola Pomerantzeff, também membro da SBD.

Como escolher a máscara facial?

Dependendo do princípio ativo da máscara facial em questão, a função varia: se a máscara for com ácido hialurônico há função de hidratação, se for com retinol há renovação celular, se for com vitamina C auxilia no clareamento da pele e tem efeito antioxidante, e assim por diante.

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Franklin Veríssimo, médico especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP, explica que existem máscaras com diferentes tipos de ativos e específicas para cada tipo de pele.

“Para peles oleosas, as máscaras de argila são excelentes: ajudam a controlar a oleosidade, higienizam profundamente e diminuem o aspecto dos poros dilatados. Para peles secas, prefiro máscaras que possuam ativos de hidratação profunda, como ácido hialurônico. Para peles normais, as máscaras com ação detox e ricas em antioxidantes revigoram a pele e atuam prevenindo o envelhecimento", detalha.

Isto é válido quando se tratam de máscaras faciais industrializadas, que possuem certificados de segurança para uso. "Não recomendo máscaras caseiras pelo maior risco de irritação e contaminação”, destaca Fernanda Aragão, dermatologista da AClinic, de Belo Horizonte (MG).

Destaca-se que apenas um médico poderá indicar a melhor máscara facial para cada tipo de pele e a frequência de uso. "O ideal é sempre procurar a opinião de um médico especialista para saber qual o melhor produto para a sua pele”, detalha Franklin.

Diante de tantas variedades e propósitos, fica difícil escolher a máscara facial ideial - Unsplash

 

Cuidado com as máscaras faciais

Ainda que as máscaras faciais no skincare possam ser indicadas por especialistas e possam ser eficientes nos cuidados com a pele, ainda há algumas ressalvas.

Máscaras faciais funcionam? Médicos alertam para quem não são indicadas - Unsplash

 

Os adolescentes e pessoas de pele oleosa devem ter cuidado com alguns produtos. “Devem evitar produtos que possam aumentar o surgimento de cravos e espinhas”, alerta Fernanda. “Nos idosos e em pessoas de pele sensível ou sensibilizada temos que nos atentar para possíveis alergias e irritações”, destaca a dermatologista.

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