Nicolas Prattes e Sabrina Sato já fizeram sexo 50 vezes na semana - Reprodução/Instagram
Vida sexual

É saudável fazer sexo 50 vezes na semana, como Nicolas Prattes, ou se trata de compulsão sexual?

A declaração do ator sobre a frequência de relações com Sabrina Sato gerou um debate sobre a sexualidade e seus limites; saiba o que é compulsão sexual

Marina Borges Publicado em 12/09/2024, às 20h00

A declaração do ator Nicolas Prattes sobre a frequência de relações sexuais com Sabrina Sato acendeu o debate sobre a sexualidade e seus limites. A afirmação de que o casal transa cerca de 50 vezes por semana gerou surpresa e questionamentos sobre o que é considerado saudável e normal em uma vida sexual. Mas será que essa frequência intensa é um sinal de um relacionamento saudável ou pode indicar uma compulsão sexual?

Considerando que a gente se vê sete dias na semana… se vendo de segunda a segunda, início de namoro, umas 50 vezes. Olha só, 24 horas por dias, de segunda a segunda, de férias, sem fazer absolutamente nada”, justificou o ator sobre a quantidade expressiva de relações sexuais que tem com a amada.

A frequência sexual dos brasileiros é variável, mas estudos como o "Global Sex Survey" , da Durex, oferecem dados interessantes. A pesquisa de 2017, por exemplo, aponta que a média brasileira é de 2,7 relações sexuais por semana, um número que coloca o país em destaque no cenário global. Especialistas alertam para os riscos de uma vida sexual excessiva e destacam a importância de buscar equilíbrio e bem-estar.

"Além da frequência, é importante destacar que a qualidade da vida sexual e a satisfação emocional são aspectos fundamentais para a saúde do relacionamento. A comunicação aberta entre parceiros é essencial para manter uma vida sexual saudável e satisfatória", afirma o médico clínico sexologista e terapeuta sexual João Borzino.

Dito isso, a média dessas personalidades está muito além da geral. Mas como podemos analisar se ela está dentro da normalidade ou se trata de uma compulsão sexual? É o que AnaMaria aborda a seguir. Confira.

Compulsão sexual: quando o prazer se torna um problema

A compulsão sexual atrapalha a vida íntima do casal - Foto: Freepik

 

A sexualidade é uma parte fundamental da vida humana e está intrinsecamente ligada ao bem-estar físico e emocional. No entanto, a busca desenfreada por prazer pode levar a comportamentos compulsivos que prejudicam a saúde e os relacionamentos. É importante ressaltar que a frequência ideal de relações sexuais varia de pessoa para pessoa e depende de diversos fatores, como idade, saúde, nível de estresse e características individuais de cada casal.

Segundo o sexólogo, "uma vida sexual excessiva pode levar à exaustão física e emocional, além de aumentar o risco de infecções sexualmente transmissíveis e problemas de relacionamento". O especialista explica que a compulsão sexual pode ser um sintoma de outros problemas psicológicos, como ansiedade, depressão e baixa autoestima.

A compulsão sexual é caracterizada por um desejo sexual intenso e persistente que leva a comportamentos sexuais repetitivos e que causam sofrimento ou prejuízos significativos na vida da pessoa. Os indivíduos com compulsão sexual podem apresentar dificuldade em controlar seus impulsos sexuais, mesmo quando esses comportamentos causam consequências negativas.

Sintomas da compulsão sexual

A culpa pós-sexo é um dos sintomas da compulsão sexual - Foto: Freepik

 

Tratamento e prevenção

O tratamento da compulsão sexual envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir terapia comportamental cognitiva, terapia sexual e, em alguns casos, medicação. É fundamental que a pessoa busque ajuda profissional para identificar as causas subjacentes do problema e desenvolver estratégias para controlar os impulsos sexuais.

Para prevenir a compulsão sexual, é importante:

A declaração de Nicolas Prattes sobre a frequência de suas relações sexuais com Sabrina Sato gerou um debate intenso sobre a sexualidade e seus limites. É importante ressaltar que cada casal possui uma dinâmica única e que a frequência sexual pode variar significativamente. No entanto, é fundamental que a sexualidade seja vivenciada de forma prazerosa e saudável, sem que prejudique a qualidade de vida ou os relacionamentos.

A compulsão sexual, um transtorno caracterizado por um desejo sexual intenso e persistente que leva a comportamentos sexuais repetitivos e prejudiciais, é um tema distinto. Não é possível afirmar, com base nas informações disponíveis, que o caso de Nicolas e Sabrina se enquadre nesse diagnóstico. A compulsão sexual requer uma avaliação profissional detalhada.

Se você sente que seu comportamento sexual está causando sofrimento ou prejudicando sua vida, é fundamental buscar ajuda de um profissional de saúde mental. A terapia pode auxiliar na identificação de possíveis causas subjacentes e no desenvolvimento de estratégias para lidar com questões relacionadas à sexualidade de forma mais saudável.

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