Entenda como funciona o seguro residencial e os principais benefícios, desde cobertura contra desastres naturais até assistência emergencial
Guilherme Giagio Publicado em 29/10/2024, às 13h00
A chegada em uma nova casa, seja ela própria ou alugada, é um momento de muita alegria. Por outro lado, quem já passou por esse momento sabe o impacto financeiro dessa nova etapa. Entre os gastos mais comuns, está o seguro residencial. Afinal, é vantagem?
Ao lado da documentação, impostos e gastos com móveis e decoração, o serviço figura entre os indispensáveis na lista de muita gente. De acordo com a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), entre 2017 e 2021, o setor cresceu 25% - o que representa 2,8 milhões de residências.
Em termos de receita, o mercado atingiu R$ 4,48 bilhões em 2022. Atualmente, cerca de 17% da população brasileira tem seguro residencial, totalizando 12,7 milhões de moradias seguras, ainda segundo o órgão. Por outro lado, ainda há muitos questionamentos sobre o tema.
Embora o setor tenha números expressivos, há o outro lado da moeda: 83% das residências do Brasil não têm seguro residencial. Para Jarbas Medeiros, presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da FenSeg, é um "potencial gigantesco": "Certamente, nós vamos crescer mais”.
Para conquistar ainda mais clientes, as seguradoras precisam conquistar essa fatia do mercado. Para isso, é preciso convencer e atrair os clientes, com propostas vantajosas e respostas às dúvidas mais comuns. O principal deles é: vale a pena?
Com isso em mente, o mercado de seguros oferece opções variadas, que se adequam a diferentes perfis de consumidores e faixas de preço. O custo de um seguro residencial pode ser mais acessível do que o imaginado: a média mensal gira entre R$ 50 e R$ 80, de acordo com o perfil do imóvel e da cobertura escolhida. Para residências de padrão médio, em regiões urbanas, os custos tendem a ser ainda mais atrativos, considerando os benefícios oferecidos.
Ao avaliar a contratação de um seguro residencial, um dos principais pontos de interesse é a cobertura oferecida. Atualmente, as apólices podem abranger desde a proteção contra incêndios, explosões e roubos até situações menos convencionais, como desastres naturais e danos provocados por mudanças climáticas.
O aumento de eventos como enchentes e deslizamentos motivou o setor a adaptar suas condições para minimizar os prejuízos aos clientes, como ocorreu no Rio Grande do Sul. Esse tipo de cobertura adicional tem ganhado atenção, especialmente em regiões mais suscetíveis a esses eventos.
Entre os serviços frequentemente inclusos nos seguros residenciais estão:
Essas coberturas são ajustáveis, ou seja, cada cliente pode personalizar o seguro de acordo com suas necessidades. Adicionar ou excluir alguns dos benefícios certamente vai impactar no preço.
De modo geral, o valor do seguro residencial com cobertura básica costuma ser de 0,1% a 0,5% do valor do imóvel por ano. Isso significa que, para um imóvel de R$ 350 mil, o seguro anual pode custar entre R$ 350 e R$ 1.750.
Em comparação com seguros de carros, por exemplo, que ficam em torno de de 6,6% do valor do veículo, os seguros para casa têm um custo significativamente menor. Os custos mais acessíveis são um trunfo para atrair o consumidor médio.
Para a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), as ofertas oferecidas podem representar uma relação custo-benefício positiva para a maioria dos consumidores, principalmente quando somados os serviços de assistência emergencial.
Desta forma, o seguro residencial se insere também em uma nova estratégia das seguradoras para diversificar o mercado e englobar consumidores que antes poderiam ver esse tipo de proteção como um custo adicional. Por isso, o setor tem investido em campanhas de conscientização sobre os benefícios do seguro, considerando as coberturas básicas e adicionais, e destacando a segurança e tranquilidade proporcionadas pela proteção do lar.
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