O Bruxismo, muitas vezes, não é percebido pela pessoa, mas traz graves consequências quando não tratada; saiba o que fazer
Bianca Vilela Publicado em 08/12/2023, às 09h00 - Atualizado às 10h48
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o bruxismo, aquele hábito
involuntário de apertar e ranger os dentes, acomete cerca de 30% da população mundial, sendo 40% brasileiros. Trata-se de um problema que se divide em noturno, que ocorre durante o sono, e o de vigília, que acontece durante o dia.
O detalhe é que, muitas vezes, ele nem é percebido pela pessoa, que só descobre o problema quando o dentista avisa. “E aí ela vai relacionar com todas as queixas, como sensibilidade dental, dores de cabeça ou na região da mandíbula, dificuldade para abrir e/ou fechar a boca. O bruxismo pode trincar e até quebrar o dente. E tudo isso afeta o sono e a qualidade de vida”, revela Priscila Almeida (CRO- SP 143226), cirurgiã-dentista, da Odontologia Almeida.
O bruxismo pode ser desencadeado por doenças neurológicas e psiquiátricas; situações de ansiedade, estresse, distúrbios do sono; medicamentos, entre eles, os psicotrópicos; e até mesmo o consumo excessivo de cafeína e/ou álcool.
Como acabar com o problema? “Existem tratamentos no consultório com aparelhos específicos para relaxar a musculatura bucal, inclusive a aplicação da toxina botulínica. Em casa, sugerimos a placa protetora de acrílico, que deve ser usada enquanto a pessoa dorme, para evitar desgastar ainda mais os dentes”, conclui Priscila Almeida. Confira a entrevista completa no vídeo!
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