A ativista Luisa Mell se envolveu no resgate de animais que ficaram atolados na lama após o rompimento da barragem de rejeitos, que ficava no Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), na última sexta-feira (25).
Representantes do Instituto Luisa Mell estão na cidade mineira desde a última segunda-feira (28), mas foi preciso entrar às escondidas nos escombros, visto que não tiveram permissão da empresa responsável para a ação.
Mais tarde, Luisa contou nas redes sociais que havia reservado um voo de helicóptero para ajudar no salvamento dos animais, mas que o voo acabou cancelado sem aviso prévio.
Nesta terça (29), a ativista voltou às redes para comunicar que agentes estavam executando os animais atolados à tiros. Matéria divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo hoje confirmou que o fato realmente estava acontecendo com os animais que não foram resgatados.
DENÚNCIA
No Instagram, a ativista compartilhou o texto do jornal e aproveitou para denunciar a Vale do Rio Doce. “Tá explicado porque não me deixaram ir no helicóptero. Eles não queriam salvar os animais, e sim assassinar, que é o que estão fazendo”, começou ela.
“Quando escutei essa história ontem, falei ‘não, isso não é possível’, mas é verdade. Olha que lixo, que barbaridade, atrocidade! Quero saber se o CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) autorizou essa palhaçada. Há outras maneiras dignas de sacrificar os animais, e essa não é uma delas”, concluiu Luisa.