Após a polêmica que ocasionou a prisão do pastor Felipe Garcia Heiderich, em 2016, o pastor foi liberado pela Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Nas redes sociais, ele publicou um vídeo em que anuncia o fim do seu período de “dor e sofrimento”.
“Depois de quase três anos de dor e de sofrimento, graças a Deus, tanto o Ministério Público pediu minha absolvição, como o juiz acaba de decretar que sou completamente inocente de tudo que me acusaram”, disse ele na gravação.
Em seguida, o evangélico contou que tudo não passava de uma mentira que, segundo ele, há como provar sua inocência. “Vocês não precisam só acreditar na minha palavra. Eu tenho as provas de que eu fui declarado inocente de tudo”, afirmou o pastor.
O QUE DIZEM OS ADVOGADOS
A defesa de Heiderich afirmou, em nota oficial, que acredita na absolvição do pastor, e alegou ainda que a “suposta vítima foi possivelmente sugestionada pela mãe para dar falsas informações aos entrevistadores”.
“Um dos fatores que levou à deflagração da Ação Penal no ano de 2016, foi a existência de dois laudos fornecidos pela Representante Legal do Menor, que em Juízo, foram descartados por terem sido elaborados por pessoas próximas da Representante do menor e carecem da necessária imparcialidade”, contou o escritório de advocacia Leandro Meuser Advogados.
RELEMBRE O CASO
Felipe se casou com a pastora Bianca Toledo em 2013, mas teve o relacionamento abalado logo após a mulher o acusar de ter abusado sexualmente o seu enteado, que tinha apenas 5 anos na época. Mesmo negando as acusações, ele foi preso.
Nas redes sociais, Bianca desabafou sobre o crime. “A teologia do Felipe era perfeita, mas seu interior era uma fraude. Me enganou e enganou a todos. É triste, mas é a verdade”, escreveu ela na ocasião.