Luan Santana, Luísa Sonza e Giulia Be roubaram a cena durante a live ‘Clássicos’, feita no último sábado (26), no Palácio dos Cedros, localizado no centro de São Paulo. Com trajes de gala, o trio conquistou os espectadores durante as quatro horas de espetáculo.
A ideia de ‘Clássicos’ foi tributar grandes nomes da música do Brasil e do mundo através de três vozes de gêneros musicais distintos: de Alcione a Beatles, de Zezé Di Camargo e Luciano a Alejandro Sanz e Luis Miguel, passando por Reginaldo Rossi e Kid Abelha.
Na voz de Luan, o número musical se iniciou com a canção ‘Yesterday’, dos Beatles, e o sertanejo logo explicou o motivo da locação colonial: “Este palácio maravilhoso foi construído em 1922. No mesmo ano, o Brasil despertava para a ‘Semana de Arte Moderna’, movimento que reuniu artistas de várias vertentes que buscavam por uma nova forma de fazer arte”.
“Aqui atrás, havia um rio, 100 anos antes da construção deste palácio, onde nas suas margens, ecoou o grito do Ipiranga. ‘Clássicos’ é para dizer que uni as minhas vozes às vozes destas meninas independentes e pop stars em nome de todas as artes e de todos que buscam um mundo melhor”, disse Santana.
Luísa Sonza completou a fala do colega: “Hoje, a gente não vai só cantar clássicos do Brasil e do mundo. A gente vai enfatizar que a arte não envelhece, que a música não deve ter rótulos e que estamos vivendo um novo começo.”
“Estar aqui cantando as suas músicas e dividindo cena com vocês dois é uma maneira de mostrar que podemos fazer um show como o público merece e as pessoas querem sentir. Eu espero que a nossa arte faça você lembrar de momentos lindos”, destacou Giulia.
(Foto:Castu Júnior)
CRIAÇÃO
Há cerca de três meses, Luan Santana reuniu (via web) a sua equipe para falar de um projeto sobre músicas que marcaram gerações. Pensando em “não rotular a arte”, ele prontamente imaginou duas estrelas, de diferentes segmentos, dividindo cena com ele. Foram elas: Luísa Sonza e Giulia Be.
CENÁRIO E HISTÓRIA
Luan pediu a sua equipe que buscasse referências de palácios ou uma fazenda colonial. Quando ele descobriu o Palácio dos Cedros, fechou no mesmo momento. Estava ali a ligação total entre arte e história, símbolos e sinais: Palácio de 1922, de uma família de empreendedores, em frente ao Museu do Ipiranga, que nos remete à Colonização do Brasil. E mais: a época da construção do espaço sendo o mesmo ano da Semana de Arte Moderna e, atrás do mesmo, em 1822, aconteceu o grito do Ipiranga.