Ao longo de seus 70 anos, Ozzy Osbourne já protagonizou diversos relatos de abusos com álcool e drogas. Pensando nisso, pesquisadores do Knome Inc., de Cambridge, no estado de Massachusetts (EUA) estudaram o DNA do vocalista da banda britânica Black Sabbath.
Após nove anos, as pesquisas descobriram uma mutação inédita nos genes do artista que provam sua capacidade de consumir álcool e outras drogas em grandes quantidades.
“Ozzy é, de fato, um mutante genético”,, escreveu Bill Sullivan em seu livro “Prazer em Conhecer-me: Genes, Germes e as Forças Curiosas Que Nos Tornam Quem Somos”, lançado em agosto, de acordo com artigo publicado no jornal New York Post.
Isso explica a razão de Ozzy ter sobrevivido a inúmeras overdoses que o deixaram hospitalizado. Apesar do cantor estar livre dos seus vícios, o seu DNA, que foi disponibilizado para o estudo, o fez mais resistente a álcool e drogas em relação a pessoas comuns.
A pesquisa revela ainda que variantes na genética humana mudam a forma como sentimos o gosto de comidas, doces, alteram o prazer ao beber café e afetam, também, questões relacionadas a atração sexual e tendências políticas.
“Eu sempre soube que, no fim do mundo, restarão apenas baratas, Ozzy e Keith Richards [guitarrista dos Rolling Stones e dono de um longo histórico de abusos]”, disse Sharon Osbourne, esposa do cantor, ao comentar a notícia, de acordo com o Daily Mail.