Recentemente, o Padre Júlio Lancellotti fez uma denúncia pública sobre ataques de ódio que tem recebido nas redes sociais. Entenda o que fazer perante aos ataques de ódio nas redes sociais.
O religioso tem sido alvo de alguns perfis, entre eles de uma mulher que se autodenomina missionária e que, em sua página, tem espalhado teorias de conspiração. A publicação no Instagram do Padre Lancellotti gerou grande repercussão, com muitos dos seus seguidores se manifestando em sua defesa.
Ataques de ódio nas redes sociais: como lidar com esse problema?
Se você usa redes sociais, provavelmente já se deparou com comentários hostis, que podem ir de críticas exageradas até agressões pesadas, como os ataques de ódio. Muitas vezes, essas mensagens são disparadas por perfis anônimos ou pessoas desconhecidas, mas o impacto que causam pode ser real e doloroso.
Padre Júlio Lancellotti, que tem enfrentado ataques de ódio, alertou sobre o efeito desestabilizador que esse tipo de agressão pode causar. Ele fez questão de se manifestar publicamente. “Não conheço essa senhora que me ataca de maneira violenta, e ela me ofende de forma desumana”, disse ele em uma das publicações que denuncia os ataques, desabafando sobre a situação.
Infelizmente, ataques de ódio como o enfrentado por Lancellotti são uma realidade cada vez mais comum nas redes sociais. Eles podem afetar qualquer pessoa, independentemente de sua posição social ou religiosa. O que muitos não percebem é que, apesar de acontecerem no ambiente virtual, essas agressões têm um peso significativo sobre nossa saúde emocional.
O secretário-geral da ONU, António Guterres alertou recentemente que “o discurso de ódio incita a violência, exacerba as tensões e impede os esforços para promover a mediação e o diálogo”. Diante disso, é importante saber como reagir e se proteger desses ataques.
O que fazer diante dos ataques de ódio nas redes sociais?
Para enfrentar e minimizar o impacto desses ataques, a ONU tem orientado sobre atitudes que podem ser tomadas para combater o discurso de ódio. Veja algumas dicas a seguir.
- Pense antes de postar: Antes de compartilhar uma opinião ou crítica nas redes sociais, reflita se ela pode magoar ou agredir alguém. A empatia é a chave para evitar a propagação de ódio;
- Verifique as informações: Antes de repassar qualquer conteúdo, certifique-se de que ele é verdadeiro e que não está incitando discurso de ódio;
- Denuncie o discurso de ódio: Plataformas como Instagram, X (antigo Twitter) e Facebook oferecem opções para denunciar postagens de ódio e assédio. Não hesite em usar essas ferramentas quando encontrar conteúdos prejudiciais;
- Não caia na provocação: Embora seja difícil, é importante evitar entrar em discussões acaloradas ou responder a provocações de forma agressiva. Muitas vezes, ignorar o agressor é a melhor solução;
- Procure apoio emocional: Os ataques virtuais podem afetar muito a nossa saúde mental. Caso você se sinta vulnerável, não hesite em procurar apoio psicológico. Existem canais como o CVV (Centro de Valorização da Vida), disponível 24 horas pelo telefone 188, que oferecem suporte emocional;
- Eduque e informe: A educação é uma das melhores formas de combater o ódio. Converse com seus amigos e familiares sobre o respeito nas redes sociais e mostre o impacto negativo que discursos de ódio podem causar;
- Use a tecnologia a seu favor: Utilize as configurações das redes sociais para bloquear, filtrar ou até mesmo ocultar comentários ofensivos. Essas ferramentas ajudam a proteger seu espaço virtual;
- Se necessário, denuncie às autoridades: Se os ataques de ódio se transformarem em assédio constante, não hesite em procurar as autoridades ou até mesmo registrar um boletim de ocorrência.
Lembre-se de que os ataques de ódio nas redes sociais são cada vez mais comuns, mas não precisamos enfrentá-los sozinhas. Ao adotar uma postura consciente e empática, podemos transformar as redes sociais em um ambiente mais saudável e respeitoso para todos.
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