O início do mercado de streamings criou um fenômeno popular: o compartilhamento de senha entre os usuários. No entanto, o público assinante não pode mais adotar a prática em uma série de plataformas. Agora, o Disney+ se junta às concorrentes.
Assim como a Netflix e o Spotify, líderes no setor de audiovisual e musical, respectivamente, o serviço da Disney anunciou o fim do compartilhamento de senhas gratuitos. A nova medida abrange diversos países, como Estados Unidos, Canadá, Costa Rica, Guatemala, além de Europa e Ásia.
A partir de outubro, os usuários da plataforma nestas regiões terão que pagar uma taxa adicional de US$ 7 por cada perfil extra no plano básico e US$ 10 no premium. A medida é válida para quem quiser dividir a conta com pessoas fora do mesmo domicílio.
Ainda não há previsão para o fim do compartilhamento de senha chegar ao Brasil. Mas, seguindo a tendência do setor, não deve demorar. A medida segue os passos da Netflix, que instituiu a cobrança extra em em maio de 2023. A pioneira cobra R$ 12,90 por cada login excedente.
O fim do compartilhamento de senha no streaming
Além da cobrança extra para o compartilhamento de senha do Disney+, a empresa irá implementar novos mecanismos de controle para evitar que usuários burlem as regras. Entre essas medidas, estão a verificação de dispositivos e a solicitação de um código de acesso rápido para logins extras.
Segundo a nova política, os assinantes poderão compartilhar a assinatura com um amigo ou familiar que more em outra residência. Para isso, devem usar função de adicionar um “membro extra”. Essa pessoa terá acesso a um perfil individual e poderá realizar streaming e download em apenas um dispositivo por vez.
Vale lembrar que, em 2023, Bob Iger, CEO da Walt Disney Company, falou sobre o compartilhamento de senha. Na ocasião, ele afirmou que a companhia estava “explorando caminhos” para resolver o problema. A expectativa era que as mudanças chegassem ainda naquele ano.
Na mesma ocasião, Iger informou que a Disney estava desenvolvendo novas táticas para aumentarr a monetização do serviço de streaming. Neste ano, a plataforma se fundiu com o Star+. Antes da fusão, o Disney+ tinha apenas um plano (R$ 33,90 por mês, ou R$ 279,90 no anual).
Desde 25 de junho, são dois planos:
- Disney+ Padrão (R$ 43,90 por mês, ou R$ 368,90 anual);
- Disney+ Premium (R$ 62,90 por mês, ou R$ 527,90 anual).
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