‘Travessia’, a novela das nove atualmente em exibição, apresenta um elenco composto por renomados atores, incluindo Ana Lúcia Torre. No entanto, a produção tem sido alvo de críticas negativas e teve uma audiência abaixo das expectativas, resultando em um clima tenso nos bastidores.
Durante a produção da novela escrita por Glória Perez, a intérprete de Cotinha na novela compartilhou sobre o ambiente tumultuado dos bastidores e foi franca ao falar sobre o assunto. “Nós tivemos muitas dificuldades, sim, para gravar por conta de uma série de problemas internos. A nossa dedicação teve que ser integral. Nunca sabíamos o que fazer dali a dois dias. Nunca vi um roteiro de uma semana toda, com toda razão, inclusive, já que a produção não conseguiria contornar os problemas. Enfim, foi difícil”, disse ela, em entrevista ao site Heloísa Tolipan.
Embora tenham enfrentado dificuldades, Ana Lúcia destacou que a relação entre os atores foi sempre caracterizada pelo respeito mútuo. “Conversávamos entre nós, especialmente dentro do nosso núcleo, de que estávamos ali pra fazer um trabalho e nós faríamos esse trabalho dignamente, respeitosamente, até o final da novela”, contou a artista veterana.
Ana Lúcia é lembrada até os dias de hoje por seus papéis marcantes e brincou sobre ter se tornado um meme na internet por sua atuação como Débora, uma das vilãs da novela Alma Gêmea (2005). “Adoro. São expressões que fazem seus memes. E isso tem a capacidade de pegar pequenos detalhes que são definitivos pra expressar algumas situações. São realmente fantásticos e eu lido muito bem”, destacou.
“NÃO É AGRADÁVEL PARA MIM”
A atriz Ana Lúcia Torre comentou sobre as controvérsias que envolvem o nome de Cássia Kis. Atualmente atuando na novela Travessia, Ana afirmou que mantém o profissionalismo para não se afetar com comentários preconceituosos feitos pela colega de trabalho, bem como sua participação em movimentos antidemocráticos por questões políticas.
“Não é agradável para mim. Não vou dizer em nome dos outros do elenco, mas essas falas homofóbicas, as manifestações, não fazem o meu gênero”, disse a intérprete de tia Cotinha, em entrevista ao jornalista Lucas Pasin, da coluna Splash.