Com aparência imponente e pelagem espessa, o malamute do alasca chama atenção por onde passa. Parente distante dos lobos, esse cão foi criado em meio ao frio extremo do Alasca e conquistou admiradores no mundo inteiro por unir força, inteligência e um temperamento afetuoso.
Apesar de ainda ser raro no Brasil, ele vem despertando o interesse de quem busca um pet grande, dócil e cheio de energia. Mas será que essa raça se adapta bem à vida em um país tropical?
A origem nobre do malamute do alasca
A história do malamute do alasca começa há séculos, quando tribos indígenas da região o desenvolveram para ajudar na caça e puxar trenós. Forte e resistente, ele era essencial para atravessar longas distâncias sob temperaturas negativas.
Durante a corrida do ouro nos Estados Unidos, a raça se tornou ainda mais popular. Os malamutes eram usados para transportar cargas pesadas pelas planícies congeladas, e sua lealdade marcou presença nas expedições.
O nome da raça, aliás, é uma homenagem à tribo Mahlemut — responsável por aperfeiçoar esse companheiro incrível.
Diferenças entre malamute e husky siberiano
É comum confundir o malamute do alasca com o husky siberiano, mas há diferenças marcantes entre eles. O malamute foi criado para ter força e resistência, ideal para carregar peso, enquanto o husky é mais veloz e adaptado a corridas longas.
Outra diferença está nos olhos: malamutes têm sempre olhos castanhos ou pretos, nunca azuis — característica típica dos huskys.
Temperamento e convivência com a família
Engana-se quem pensa que o malamute do alasca é bravo. Pelo contrário: ele é brincalhão, afetuoso e adora estar perto das pessoas. É excelente com crianças mais velhas e outros animais sociáveis, embora possa ser um pouco desastrado na infância por causa do tamanho.
O único porém é que essa raça não gosta de ficar sozinha. Por ser muito apegado à família, pode desenvolver comportamentos destrutivos se não tiver atenção e estímulos mentais.
Além disso, ele tende a ser teimoso, o que exige firmeza na educação e paciência por parte do tutor.

Cuidados essenciais com o malamute do alasca
A pelagem densa e o porte grande exigem alguns cuidados especiais, principalmente em um país quente como o Brasil.
Veja os principais:
- Escovação: de 1 a 3 vezes por semana para evitar nós e espalhar a oleosidade natural dos pelos.
- Banho: com pouca frequência, já que o malamute é naturalmente limpo. Observe o cheiro do pet e evite exagerar.
- Ambiente fresco: ofereça sombra, ar-condicionado ou tapetes refrescantes nos dias quentes.
- Exercícios: apesar de forte, ele não precisa de longas caminhadas. O ideal é combinar atividades cognitivas com passeios curtos, cerca de 1 hora por dia.
Esses cuidados ajudam a manter o animal saudável e equilibrado, além de evitar o tédio — já que, se entediado, o malamute adora cavar buracos no quintal!
Saúde e bem-estar
Por ser um cão de grande porte, o malamute do alasca pode desenvolver problemas nas articulações, como displasia do quadril. Outro cuidado importante é evitar o calor excessivo, pois a raça é sensível a altas temperaturas.
Manter consultas regulares com o veterinário e oferecer uma alimentação balanceada são atitudes essenciais para garantir sua longevidade — que costuma ser entre 12 e 15 anos.
Preço e curiosidades da raça
No Brasil, o malamute do alasca custa entre R$ 2.000 e R$ 4.000, dependendo do criador. No entanto, antes de comprar, vale considerar a adoção: há muitos cães grandes e amorosos à espera de um lar.
Entre as curiosidades, o malamute é o símbolo oficial do estado do Alasca e já conquistou celebridades como Robin Williams e Herbert Hoover, ex-presidente dos Estados Unidos.
Resumo: Forte como um lobo e dócil como um amigo de infância, o malamute do alasca é uma raça encantadora — mas que requer dedicação, paciência e cuidados com o calor. Para quem busca um companheiro fiel e brincalhão, ele pode ser o parceiro ideal para uma vida cheia de aventuras (e pelos pela casa!).
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