Com a chegada do frio, as pessoas planejam suas viagens e ficam na dúvida sobre como montar a mala de inverno; confira dicas para levar peças certas
O frio chegou, assim como a alta temporada de viagens. Os brasileiros costumam aproveitar essa época do ano para viajar e aproveitar as baixas temperaturas. No entanto, é sempre um desafio montar a mala de inverno, não é mesmo?
A mala de inverno costuma ser mais difícil porque as roupas de frio fazem mais volume e parecem ser mais difíceis de fazer combinações. Por isso, é fundamental escolher os itens que farão a diferença na bagagem para garantir praticidade e conforto na viagem, além de não sobrecarregar.
Camila Cavalcante, consultora de moda e estilo, garante que uma mala de inverno não precisa de muitas peças. Para ela, o importante é fazer uma mala inteligente para qualquer viagem, independente da estação do ano.
"Uma mala inteligente tem a proporção certa de partes de baixo e partes de cima e uma cartela de cores estratégica onde todas as peças combinem facilmente entre si. Além de já montar os looks antecipadamente, incluindo os acessórios e calçados mais apropriados à temperatura do local no período da viagem. Vale lembrar do dress code dos compromissos presentes no cronograma da viagem, sejam eles de lazer ou de trabalho", diz à AnaMaria.
Outra dica para quem vai viajar no frio e está montando a mala de inverno é investir em roupas térmicas. Tratam-se de peças confeccionadas com alta tecnologia e tecidos leves com objetivo de manter o corpo aquecido quando estão em contato com a pele.
"É essencial para garantir o conforto térmico e não sofrer com as baixas temperaturas durante a viagem. Essas roupas são facilmente encontradas em lojas de artigos de esportes. Tanto uma segunda pele, quanto uma legging térmica são excelentes investimentos para quem pretende fazer uma mala compacta no inverno", indica Camila.
Em uma viagem de frio, há quem busque levar poucas peças e acaba sentindo falta de algo ou quem leva muitas peças, não use todas e fique sobrecarregado. Por isso, existe uma proporção ideal de peças.
De acordo com Camila, uma mala inteligente é composta por: 3 partes de baixo e 9 partes de cima, incluindo casacos. Por exemplo, 7 blusas e 2 casacos. Tem ainda 2 pares de calçados e 2 bolsas. Isso sem incluir a roupa da viagem em si, isto é, o look que você vai usar no avião, carro ou ônibus e que vai somar mais uma parte de baixo e duas partes de cima (blusa e casaco).
"Além da roupa térmica, dependendo da temperatura, é interessante levar mais do que uma troca. Com essa proporção de peças em uma cartela de cores que possua harmonia entre si é possível repetir as peças sem ter que repetir o looks", afirma a consultora. Pasmem, mas é possível montar até 30 combinações diferentes.
Para viajar no frio o ideal é sempre optar por calçados confortáveis e que esquentem os pés. Mas, neste caso, a dúvida é: levar bota ou tênis? Felizmente, hoje o mercado de moda tem botas de cano curto e sem salto que podem substituir os tênis, principalmente se a meteorologia indicar temperaturas muito baixas.
"Mas se a temperatura estiver mais amena, o tênis, além de confortável, pode conferir produções descoladas e modernas com casacos de inverno", afirma Camila.
Outra dúvida complexa envolve alfaitaria, jeans ou leggings. Uma oferece estilo, mas não costuma esquentar o suficiente. As outras são mais básicas e, dependentendo do tecido, mais adequadas para baixas temperaturas.
De acordo com Camila, a escolha de alfaiataria, jeans ou legging depende muito do estilo pessoal de cada pessoa e dos compromissos e objetivos da viagem. "Por exemplo se é uma viagem para lazer, o jeans e as leggings podem ser mais indicadas, porém se é uma viagem à trabalho que exige um dress code mais formal, as calças de alfaiataria são as mais indicadas", afirma.
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