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AnaMaria Testa / EXPERIÊNCIA

Coloração pessoal: veja tudo o que você precisa saber

Depois de ver vários conteúdos nas redes sociais, fiz uma análise de coloração pessoal e aprendi sobre os tons que melhor funcionam para minha pele

Descobri que minha cartela de coloração pessoal é a Inverno Frio - Divulgação/Studio Immagine
Descobri que minha cartela de coloração pessoal é a Inverno Frio - Divulgação/Studio Immagine

É provável que você já tenha ouvido falar de coloração pessoal ou viu algum vídeo sobre o assunto nas redes sociais. Mas, você sabe do que se trata? Eu, Ana Mota, repórter de Beleza da AnaMaria, experimentei a consultoria de Luciana Urilch, no Studio Immagine, em São Paulo, e te conto tudo!

Primeiramente, devo confessar que já tinha visto inúmeros conteúdos sobre coloração pessoal nas redes sociais e fiquei com vontade de fazer, mas nunca fui atrás. Assim que apareceu a oportunidade, eu topei na hora, mesmo sem saber muito sobre o assunto.

A Luciana está há mais de 15 anos no mercado de coloração pessoal e é expert quando se trata de pele brasileira. Assim, ela desenvolveu materiais para esse público e viu o teste de cores bombar durante a pandemia.

O que é coloração pessoal?

Eu sei, você deve estar se perguntando: afinal, o que é coloração pessoal? Trata-se de um teste que analisa o subtom da pele e identifica quais cores mais combinam com ela.

"O grande objetivo da coloração pessoal é trazer autoconhecimento e facilitar as escolhas de cores, principalmente de maquiagem, cabelo e roupa. É um processo que a gente compara tecidos com cores completamente opostas e vê o efeito no rosto, ou seja, aquilo que deixa a pele mais saudável, com o aspecto mais descansado", explicou Luciana.

A minha experiência

O único requisito para fazer a coloração pessoal é estar sem maquiagem para que base, corretivo, blush, sombra ou batom não interfiram no resultado.

Assim, me sentei em uma cadeira diante de um espelho com luzes brancas e vi Luciana fazer sua consultoria. Primeiro, ela amarrou um pano cinza no meu pescoço para que não houvesse qualquer interferência das minhas roupas no processo.

Em seguida, ela começou o teste com uma série de tecidos. O primeiro deles é um dos mais importantes, já que identifica qual o nível de contraste da minha pele. Trata-se de um pano com diferentes tons de branco, cinza e preto que analisam a cor do cabelo e da pele. Descobri que meu contraste é alto, já que minha pele é bem clara (fica no tom 3) e meu cabelo bem escuro (no tom 9).

Teste de subtons frios e quentes da coloração pessoal
Teste de contraste da coloração pessoal - Divulgação/Studio Immagine

A dica é fazer o teste da foto preto e branco, que é bem simples. Quando estiver na dúvida de uma roupa ou maquiagem, tire uma foto dela e coloque em preto e branco no celular. Depois, é só analisar se ela se encaixa dentro do seu nível de contraste. Se sim, é bem provável que vai ficar bom e não vai chamar mais atenção do que sua beleza.

Outra dica legal para a hora de fazer compras é sempre colocar a peça (roupa, acessório, óculos, maquiagem) perto do rosto para ver se o contraste combina com o seu.

Embora minha pele seja clara, os meus tons escuros de cabelo, olhos e sobrancelhas me permitem usar cores escuras na maquiagem, como um lápis preto ou um batom que marque mais a boca. No cabelo, no entanto, o ideal é manter o tom escuro, isto é, optar por clarear levemente apenas o comprimento dos fios, mantendo o preto na moldura do rosto.

Parte 2

Depois de descobrir que meu contraste é alto, veio a parte de comparar os tecidos com características opostas, isto é, cor clara x cor escura, cor vibrante x cor suave. A ideia é ver o que casa melhor com meus tons, levando em conta as olheiras e o aspecto cansado do rosto, por exemplo.

No primeiro teste, entendemos que a cor escura funciona melhor em mim por causa do cabelo, olho e sobrancelha escuros. Já os tons claros deixam a pele mais clara ainda e acabam marcando mais minhas olheiras.

“Não quer dizer que você não possa usar uma camisa branca ou uma cor mais clara, mas principalmente em termos de cosméticos de make e cabelo, o escuro funciona super bem, potencializa a beleza", esclareceu Luciana.

Depois foi a vez das cores mais opacas e misturadas. Por exemplo, um verde vivo e um verde militar. Entre as cores mais calmas e vibrantes, fico melhor com as vibrantes. As calmas ficam bonitas, mas não destaca muito a minha pele. Entretanto, as vibrantes (com pigmento mais vivo) deixam a pele com aspecto mais bonito.

Teste de cores frias e quentes da coloração pessoal
Teste de cores frias e quentes da coloração pessoal - Divulgação/Studio Immagine

Por último, descobrimos qual é a minha temperatura de cor. Ela serve para tons de maquiagem, como a base ou o corretivo, e indica se é melhor usar tons rosados ou amarelados. Meu rosto já entrega porque tenho a pele mais rosada e o fundo do cabelo bem acinzentado sem tons dourados. Isso são características dos tons mais frios, que casam mais comigo.

Teste de subtons frios e quentes da coloração pessoal
Teste de subtons frios e quentes da coloração pessoal - Divulgação/Studio Immagine

Minha cartela de cor é...

Até aqui entendemos que: minha profundidade é escura, minha intensidade é vibrante e minha temperatura é fria.

A missão, então, era somar essas características para descobrir qual é a minha cartela de cor. Ao todo são 12. Elas se dividem em Outono, Inverno, Primavera e Verão. Cada uma delas ainda tem três divisões: brilhante, fria e escura.

Com base nas minhas características, a conclusão é que minha pele é de Inverno. Isso porque a estação tem cores mais escuras, o céu é mais vibrante, tem os tons rosados do final do dia, além das tonalidades mais frias com a neve branca. Esse cenário que devemos imaginar.

Em seguida, descobrimos qual característica é mais positiva para mim. Luciana colocou um pano com tons escuros e acabou marcando ainda mais minhas olheiras. Depois foi a vez das cores brilhantes e achamos que ficou bom, mas chamou muita atenção. Por fim, as cores frias harmonizam melhor com minha pele.

Teste de Inverno Frio da coloração pessoal
Teste de Inverno Frio da coloração pessoal - Divulgação/Studio Immagine

A conclusão de toda a experiência é que minha cartela é o Inverno Frio. Ela serve como um guia de quais os melhores tons de cada cor para eu usar. De certa forma, achei que se parecem com os tons que gosto e que sempre me chamaram mais atenção em roupas. “Intuitivamente, a gente já usa as cores que temos na nossa beleza”, afirmou Luciana.

Admito que meu guarda-roupa não foge muito do preto e vez ou outra eu me arrisco em peças mais coloridas. De acordo com Luciana, os primeiros passos para adotar cores são gradativos.

“Comece comprando um sapato colorido, uma camiseta colorida, um lenço amarrado na bolsa. Coloque um pouquinho de cor e isso vai diversificar muito mais o armário. Você vai precisar de menos peças, terá mais possibilidades de looks e conseguirá dar mais alegria, passar uma mensagem diferente”, explicou.

Minha cartela é o Inverno Frio na coloração pessoal
Minha cartela é o Inverno Frio na coloração pessoal - Divulgação/Studio Immagine

E as outras cores?

Isso, no entanto, não quer dizer que eu não possa usar as cores que estão fora da minha cartela de coloração pessoal. Eu posso usá-las, mas existe um jeito para isso: equilíbrio.

Eu posso usá-las em roupas, por exemplo, desde que neutralize com as cores da minha cartela em um acessório, uma maquiagem ou com um decote maior para que a pele fique mais à mostra.

Dica extra

Se você já pretende adotar cores no seu armário, mas não sabe por onde começar, aqui vão algumas dicas.

  1. A primeira delas é a da foto em contraste, que indiquei no começo desta matéria, para ver se é alto ou baixo. Quando você descobrir, basta fazer uma repetição em maquiagens e estampas;
  2. Outra dica bastante interessante é comparar as cores em cada lado do rosto. Tente um blush rosado no lado direito e um tom pêssego no lado esquerdo. Ou uma blusa laranja de um lado e uma pink do outro. Assim você consegue avaliar se o tom mais quente ou frio fica melhor na sua pele.

"Intuitivamente, todas as pessoas já sabem quais cores usam com frequência para se sentirem bem", destacou Luciana.

Vale a pena?

Sim! Para mim foi um processo de autoconhecimento. Claro que eu já desejava experimentar essa consultoria, mas também tinha o desejo de diversificar meu armário com mais cores e sempre fiquei receosa de comprar peças que não combinam comigo. Certamente a coloração pessoal vai me ajudar bastante a diversificar meus looks e fazer escolhas mais certeiras nas próximas compras.

Quanto custa?

A consultoria de Luciana Ulrich custa em média R$ 1,6 mil no Studio Immagine. A consultoria com outros profissionais do estúdio custa cerca de R$ 890. Eles fazem a consultoria, dão suas cartelas de cores e um círculo cromático.