As tramas da Globo são recheadas de vilãs que amamos; relembre algumas das antagonistas que marcaram a história da teledramaturgia brasileira
Uma trama traz sempre consigo dois opostos: de um lado, a mocinha íntegra com uma história cativante. Do outro, a antagonista, que, quase sempre, está disposta a tudo para roubar a cena — ou um bebê. Para nossa sorte, a teledramaturgia brasileira é recheada de vilãs carismáticas que enriquecem os folhetins e deixam a vida dos protagonistas nada fácil!
AnaMaria selecionou algumas vilãs que amamos odiar e deixaram saudade. Confira a seguir!
“Quem matou Odete Roitman?”: mesmo que você não tenha assistido ‘Vale Tudo’, exibida pela Globo em 1989, com certeza já ouviu falar em uma das vilãs mais icônicas da teledramaturgia brasileira.
Autoritária, manipuladora, forte e, desde a morte do marido, presidente do grupo Almeida Roitman, Odete odeia o Brasil — e os brasileiros. A carismática antagonista tem relações conflituosas com sua filha, Helena, interpretada por Renata Sorrah, e não admite que seu filho, Afonso (Cássio Gabus Mendes), queira morar no Brasil.
O fim de Odete é trágico: morre por acidente, assassinada por Leila (Cassia Kis) nos capítulos finais da novela, deixando para a história um dos maiores mistérios das tramas da Rede Globo.
Brilhantemente interpretada por Adriana Esteves, Carminha é uma mulher fria e ambiciosa. A história de ‘Avenida Brasil’ gira em torno de uma vingança, dessa vez, por parte da mocinha. Na primeira fase da novela, após a morte do marido, Carminha leva a enteada Rita (Mel Maia) para um lixão e a abandona com a ajuda de seu amante e cúmplice Maxwell (Marcello Novaes).
Já na segunda fase da novela, Rita, agora Nina (Débora Falabella), é uma mulher adulta determinada a se vingar da ex-madrasta. Ela se infiltra na mansão de Carminha como funcionária para executar seu plano. A novela virou assunto preferido nas redes sociais na época, principalmente quando acontece a reviravolta da trama e Nina humilha Carminha, dando vida ao inesquecível bordão: “Me serve, vadia!”
Nazaré Tedesco é ex-moradora de um famoso bordel no Rio de Janeiro. Disposta a mudar de vida, fingiu uma gravidez para se casar com um dos homens mais ricos da cidade. Para concluir seu plano, ela sequestrou Lindalva, filha mais nova de Maria do Carmo, se passando por enfermeira, e apresentou a bebê como Isabel após simular o parto.
Vinte e cinco anos depois, o suposto pai de Isabel descobre a mentira de Nazaré e é empurrado da escada, morrendo antes de expor as falcatruas e golpes da vilã. O cerco contra Nazaré começa a se fechar quando elementos do seu passado passam a vir à tona.
Ruth e Raquel são irmãs gêmeas, e apesar de fisicamente idênticas, têm personalidades opostas: Ruth é doce, ingênua e paciente; Raquel é fria, manipuladora e ambiciosa. Determinada a mudar de vida, Raquel se passa pela irmã para conquistar Marcos (Guilherme Fontes), e acaba se casando com ele.
A rivalidade entre as gêmeas em disputa por Marcos é a trama central da novela que se tornou um clássico da teledramaturgia. Enquanto Ruth luta pelo amor do rapaz, Raquel trava uma incansável busca pela fortuna da família do rapaz.
Irmã mais velha de Tieta (Betty Faria), a beata Perpétua está sempre de luto pela morte do marido. No passado, provocou a expulsão de Tieta da fictícia cidade Santana do Agreste, ao denunciar ao conservador pai os pecados da caçula.
Comete todos os pecados capitais, usando a defesa da família como argumento. Está sempre arquitetando planos para tirar vantagens dos parentes. Um grande mistério envolve a rancorosa irmã de Tieta: o conteúdo de uma caixa branca que ela guarda a sete chaves no armário do quarto.
Controladora e elegante, Bia Falcão é responsável pela administração da empresa fundada pela sua filha, Stella, que morreu prematuramente. Ela criou os netos Júlia (Gloria Pires) e Pedro (Henri Castelli), e faz de tudo para que a neta se sinta culpada pela morte dos pais.
É uma mulher de brio, que não aceita ser contrariada. Com gênio difícil e impaciente, principalmente quando não é obedecida cegamente por todos ao seu redor.
A trama central de ‘A Favorita’ é a rivalidade entre Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia), antigas parceiras da fictícia dupla sertaneja Faísca e Espoleta.
Após passar 18 anos presa pelo assassinato de Marcelo Fontini, interpretado por Flavio Tolezani, marido de Donatela, Flora sai da prisão determinada a provar que é inocente. Ela alega que foi Donatela, sua antiga parceira, quem realmente cometeu o crime.
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