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Quem foi Tupac Shakur e qual era a relação dele com Diddy, acusado de matá-lo?

Anos após a morte de Tupac Shakur, o rapper Eminem e 50 Cent, passaram a lançar suspeitas sobre o envolvimento de Diddy na morte de Tupac. Entenda o caso.

por Lígia Menezes, editora de AnaMaria Digital

Publicado em 04/10/2024, às 09h00

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Qual é a relação entre Tupac e Diddy? - Divulgação
Qual é a relação entre Tupac e Diddy? - Divulgação

Quem foi Tupac Shakur?

Tupac Shakur, também conhecido como 2Pac, foi um dos maiores ícones do rap e uma figura cultural significativa dos anos 1990. Nascido em 16 de junho de 1971, em Nova York, Tupac foi um artista multifacetado, atuando como rapper, ator e ativista. Suas músicas abordavam temas como desigualdade racial, brutalidade policial e as dificuldades enfrentadas pela comunidade negra nos EUA.

Álbuns como "Me Against the World" e "All Eyez on Me" cimentaram seu lugar na história do rap. Apesar de sua carreira meteórica, Tupac também se envolveu em várias controvérsias, sendo frequentemente associado à violência no hip-hop e à rivalidade entre as costas Leste e Oeste dos EUA.

Qual é a relação entre Tupac e Diddy?

Qual é a relação de Tupac Shakur com Diddy?

A relação entre Tupac Shakur e Sean "Diddy" Combs, inicialmente, parecia ser apenas profissional, com ambos navegando na indústria do hip-hop em ascensão. Tupac estava associado à Death Row Records, gravadora da Costa Oeste dos EUA, enquanto Diddy era uma figura central na Bad Boy Records, da Costa Leste, que tinha como principal estrela o rapper Notorious B.I.G.

A tensão entre as gravadoras intensificou a rivalidade entre as costas. Tupac acreditava que Diddy e Biggie estavam envolvidos em um atentado contra sua vida em 1994, quando foi baleado em Nova York, o que piorou a situação.

Essa suspeita deu origem a uma rivalidade amarga entre Tupac e os rappers da Costa Leste, especialmente Notorious B.I.G., com quem ele tinha sido amigo. A partir daí, Tupac lançou músicas como "Hit 'Em Up", uma diss track direcionada a Diddy, Biggie e outros associados da Bad Boy Records.

Sobre a morte de Tupac

Tupac foi assassinado em 13 de setembro de 1996, após ser baleado em Las Vegas, em um ataque até hoje não completamente esclarecido. Ele estava no carro de Suge Knight, CEO da Death Row Records, após assistir a uma luta de boxe.

O carro foi alvejado por diversos tiros, e Tupac morreu dias depois no hospital. A morte dele intensificou o clima de paranoia e violência no mundo do rap, culminando, seis meses depois, no assassinato de Notorious B.I.G. em circunstâncias semelhantes.

Denúncias de Eminem e 50 Cent

Anos após a morte de Tupac, o rapper Eminem e 50 Cent, ambos com ligações a Dr. Dre e à cultura da Costa Oeste, passaram a lançar suspeitas públicas sobre o envolvimento de Diddy na morte de Tupac.

Em uma música lançada por Eminem, ele faz referência direta ao envolvimento de Diddy no assassinato de Tupac, algo que o próprio Eminem depois desmentiu como uma brincadeira. 50 Cent, conhecido por sua postura provocativa, também já insinuou uma possível ligação de Diddy com o caso, alimentando teorias de conspiração.

O que temos até hoje? Caso foi solucionado? Diddy tem a ver?

A morte de Tupac Shakur permanece oficialmente sem solução. No entanto, em setembro de 2023, a polícia de Las Vegas prendeu Duane "Keefe D" Davis, uma figura central na investigação, que admitiu em entrevistas passadas ter sido cúmplice no assassinato.

Davis era um dos poucos sobreviventes do grupo de atacantes e teria fornecido o carro e a arma usada no tiroteio contra Tupac.

Até hoje, não há provas concretas que liguem Diddy diretamente ao assassinato de Tupac, mas a rivalidade entre as gravadoras Bad Boy e Death Row permanece um elemento central nas teorias que cercam o caso.

Diddy sempre negou envolvimento com o crime, e, embora as tensões entre as costas Leste e Oeste fossem públicas, não há evidências que confirmem sua participação direta no atentado.

Atualmente, Sean "Diddy" Combs está preso sob acusações graves de tráfico sexual. Ele foi indiciado por uma série de crimes federais, incluindo abuso, ameaças e exploração de pessoas, em um esquema de tráfico.

Especialistas acreditam que mais vítimas podem surgir à medida que o caso avança, incentivadas pela visibilidade da prisão do rapper. Embora os detalhes completos ainda estejam sendo revelados, essas acusações apontam para um padrão de abuso que pode resultar em mais desdobramentos no caso​.

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Lígia Menezes (@ligiagmenezes) é jornalista, empresária e mãe. Autora dos livros sobre maternidade Mãe de Primeira Viagem e Wonderfull Two; e de duas obras infantis, Por que sou vegetariano, mamãe? e Adeus, meu amigo! Uma breve despedida. Em AnaMaria, é gestora e editora de conteúdos.