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2023 foi o ano mais seco de todos! Explicamos por que isso é preocupante!

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) revelou que a escassez de água atingiu níveis críticos; entenda as consequências do ano mais seco

Redação Publicado em 09/10/2024, às 12h00

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2023 foi o ano mais seco das últimas três décadas - Freepik/jcomp
2023 foi o ano mais seco das últimas três décadas - Freepik/jcomp

2023 foi marcado por um fenômeno alarmante: a seca mais intensa dos últimos 30 anos afetou rios em todo o mundo, causando impactos significativos em diversas regiões. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) revelou em seu relatório "Estado dos Recursos Hídricos Globais 2023" que a escassez de água atingiu níveis críticos em diversas partes do planeta, com consequências drásticas para ecossistemas, agricultura e abastecimento humano, sendo o ano mais seco de todos nas últimas três décadas.

A seguir, AnaMaria te explica por que isso ocorreu e aborda quais os impactos advindos dessa seca. Confira.

Por que 2023 foi tão seco?

A principal causa da seca extrema em 2023 está diretamente ligada às mudanças climáticas. O aumento das temperaturas globais alterou os padrões de precipitação, levando a períodos mais longos e intensos de seca em algumas regiões e a chuvas torrenciais em outras.

Além disso, o fenômeno climático El Niño, que se intensificou em 2023, contribuiu para o agravamento da situação, elevando as temperaturas e reduzindo a umidade do ar em diversas partes do mundo — o que fez com que fosse o ano mais seco das últimas três décadas.

Impactos da seca extrema

Os impactos da seca de 2023 foram sentidos em diversas partes do globo, com consequências devastadoras para a sociedade e o meio ambiente. Veja quais foram as principais baixas:

  • Escassez de água: milhões de pessoas enfrentaram dificuldades para ter acesso à água potável, afetando a agricultura, a indústria e o abastecimento de cidades;

  • Falência de colheitas: a falta de água comprometeu a produção agrícola em diversas regiões, levando a perdas econômicas e à insegurança alimentar;

  • Incêndios florestais: o ano mais seco aumentou o risco de incêndios florestais, que destruíram vastas áreas de vegetação e liberaram grandes quantidades de gases do efeito estufa;

  • Desertificação: a falta de água acelerou o processo de desertificação, degradando solos e reduzindo a biodiversidade;

  • Conflitos: a disputa por recursos hídricos escassos pode intensificar conflitos sociais e políticos.

O caso do Brasil

ano mais seco
2023 foi o ano mais seco registrado nos últimos 30 anos - Foto: Climatempo

No Brasil, a seca de 2023 atingiu especialmente a região Amazônica, com níveis de água nos rios nunca vistos antes. O Rio Negro, por exemplo, registrou seu menor nível em mais de um século. As consequências foram devastadoras para a fauna e a flora locais, além de afetar a vida de comunidades tradicionais.

Outras regiões do país também sofreram com a falta de chuva, como o Nordeste, onde a seca é um problema crônico.

O futuro da água

A escassez hídrica é um desafio global que exige ações urgentes para mitigar seus impactos. É fundamental investir em medidas de adaptação às mudanças climáticas, como a gestão eficiente dos recursos hídricos, a reutilização de água e o desenvolvimento de tecnologias para dessalinização. Além disso, é preciso reduzir as emissões de gases do efeito estufa para limitar o aquecimento global e evitar eventos climáticos extremos como a seca.

A Organização Meteorológica Mundial alerta que, se as medidas necessárias não forem tomadas, a escassez hídrica continuará a se agravar nas próximas décadas, com consequências cada vez mais graves para a humanidade. O ano mais seco de todos, dentro de um período de 30 anos, só atesta isso.

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