Descubra como escolher um cirurgião plástico qualificado em passos essenciais para garantir a segurança e o sucesso do procedimento
Nos últimos anos, a procura por cirurgias plásticas tem crescido consideravelmente, impulsionada pelo acesso facilitado a profissionais e informações por meio das redes sociais. Porém, essa tendência também trouxe consigo um aspecto preocupante.
Um dos motivos de preocupação é o aumento de indivíduos não qualificados oferecendo procedimentos estéticos que podem representar sérios riscos para os pacientes. AnaMaria te ensina como saber se o cirurgião plástico é qualificado ou não para o procedimento que deseja.
De acordo com o cirurgião plástico Bora Kostic, é crucial manter a cautela diante de promessas de resultados excepcionais e de procedimentos considerados "milagrosos". Ele ressalta que muitos indivíduos sem a devida qualificação e formação estão realizando tratamentos estéticos.
Isso eleva significativamente os riscos de complicações graves para os pacientes. "É essencial desconfiar de promessas exageradas, procedimentos que prometem resultados rápidos demais e equipamentos considerados 'inovadores'", explica.
"Nenhum tratamento ou procedimento estético apresenta apenas benefícios; é crucial pesquisar sobre o período pós-operatório, o tempo de recuperação e os cuidados necessários após a cirurgia", enfatiza Kostic.
As complicações de uma cirurgia plástica realizada por um cirurgião plástico que não é qualificado podem variar em gravidade e impacto na saúde do paciente. Algumas das complicações mais comuns incluem:
Infecções: a falta de esterilização adequada dos instrumentos cirúrgicos e das áreas de incisão pode levar a infecções graves, que podem se espalhar para outras partes do corpo e requerer tratamento imediato com antibióticos.
Cicatrizes irregulares: a falta de habilidade do cirurgião ou técnicas inadequadas podem resultar em cicatrizes visíveis e irregulares, comprometendo o resultado estético desejado.
Assimetria ou deformidades: quando o procedimento não é realizado de forma simétrica ou não respeita as proporções naturais do corpo, podem surgir assimetrias perceptíveis ou deformidades que necessitam de correção adicional.
Necrose tecidual: a falta de circulação sanguínea adequada no local da cirurgia pode levar à morte do tecido (necrose), resultando em áreas de pele morta que precisam ser tratadas ou removidas.
Reações alérgicas: o uso inadequado de materiais ou substâncias alergênicas durante a cirurgia pode desencadear reações alérgicas graves, que exigem tratamento imediato.
Resultados estéticos insatisfatórios: um profissional não qualificado pode não ser capaz de alcançar os resultados estéticos desejados pelo paciente, resultando em insatisfação com a aparência após a cirurgia.
Acerte na escolha do seu cirurgião plástico
Para evitar complicações decorrentes de cirurgias plásticas realizadas por profissionais não capacitados, Kostic destaca a importância de seguir critérios rigorosos na escolha do cirurgião:
Formação e qualificação: verifique se o profissional possui formação em Medicina, com uma residência mínima de 2 anos em cirurgia geral e mais 3 anos específicos em cirurgia plástica. Isso totaliza pelo menos 11 anos de estudo e qualificação.
Experiência e casos anteriores: pesquise sobre casos de sucesso anteriores do cirurgião, bem como o tempo que ele está exercendo a profissão e seu histórico de procedimentos realizados.
Feedback de pacientes: procure por feedbacks e recomendações de pacientes anteriores do cirurgião. Avalie a satisfação e os resultados obtidos por esses pacientes.
Inscrição nos órgãos regulatórios: certifique-se de que o cirurgião está devidamente registrado nos órgãos regulatórios e possui autorização para realizar procedimentos cirúrgicos.
Estrutura e equipamentos: avalie a qualidade da estrutura do local onde será realizada a cirurgia, bem como a equipe envolvida no procedimento e a qualidade dos equipamentos utilizados.
A escolha de um cirurgião plástico qualificado é crucial para garantir a segurança e o sucesso do procedimento. Não se deve arriscar a saúde e o bem-estar optando por profissionais não habilitados, mesmo que isso possa parecer mais acessível ou conveniente.
A pesquisa detalhada, a avaliação criteriosa dos critérios mencionados e a priorização da qualidade e segurança devem ser os principais pilares na busca pelo cirurgião plástico qualificado.
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