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Influenza: veja tudo sobre doença e entenda importância da vacinação infantil

Saiba como é o contágio da influenza e a importância da vacinação, principalmente, para as crianças; confira as orientações para se proteger!

Gabriela Occhipinti
por Gabriela Occhipinti

Publicado em 25/09/2024, às 19h00

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Influenza pode ter grava consequências para as crianças: entenda a importância da vacinação infantil - Unsplash/CDC
Influenza pode ter grava consequências para as crianças: entenda a importância da vacinação infantil - Unsplash/CDC

A vacinação é fundamental para a proteção da saúde das pessoas, especialmente grupos mais vulneráveis como as crianças. A influenza, conhecida como gripe, é uma infecção aguda do sistema respiratório, causada pelo vírus da influenza, que se espalha facilmente. Veja a seguir tudo sobre doença e entenda importância da vacinação infantil!

O vírus causador da gripe pode ser dividido em quatro tipos: A, B, C e D, sendo os tipos A e B os principais responsáveis por epidemias sazonais.

O que é a Influenza?

O vírus influenza A pode infectar humanos e diversos animais, como suínos e aves, e é o responsável pelas grandes ondas de contágio. Ele se divide em subtipos, como A (H1N1) e A (H3N2). O vírus H3N2 é um dos principais responsáveis pela gripe e pelos resfriados, transmitindo-se facilmente entre as pessoas por meio de gotículas expelidas no ar durante tosses ou espirros.

O tipo B, por sua vez, é exclusivo dos seres humanos, e os tipos C e D têm impacto menor, com o tipo C geralmente causando infecções leves. Apesar das diferenças genéticas, todos os tipos podem causar sintomas semelhantes, como febre alta, tosse, dor de garganta, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, calafrios e fadiga.

Como sintomas iniciais destacam-se ainda a perda de apetite, irritação nos olhos, vômitos, dores articulares, mal-estar e diarreia, especialmente em crianças. A doença pode levar a complicações graves, como pneumonias, principalmente para os pequenos e idosos.

Saiba quais são os principais sintomas da influenza e quando vacinar as crianças contra a doença!
Saiba quais são os principais sintomas da influenza e quando vacinar as crianças contra a doença! - Unsplash/Annie Spratt

Prevenção e cuidados

Como a influenza é um vírus respiratório, as medidas de prevenção são semelhantes às da Covid-19: manter distanciamento físico, usar máscara e praticar boa higiene, especialmente das mãos.

O período de incubação do H3N2 varia de três a cinco dias, momento em que os sintomas começam a aparecer. Entretanto, é possível que algumas pessoas sejam assintomáticas, ou seja, não apresentem sintomas.

Durante a incubação ou em casos assintomáticos, a transmissão da doença pode ocorrer. O vírus pode ser transmitido em crianças por até 14 dias e em adultos por até sete dias. A transmissão pode começar até um dia antes do aparecimento dos sintomas, sendo o maior risco de contágio durante o período em que a febre está presente.

Importância da vacinação infantil

A vacinação infantil contra a influenza é essencial para proteger as crianças e evitar complicações sérias. As vacinas são oferecidas anualmente e seguem um calendário específico como indica o Ministério da Saúde, confira a seguir:

  • Crianças de 6 meses a 2 anos: 2 doses com intervalo de 3 semanas;
  • Crianças de 3 a 8 anos: 2 doses com intervalo de 3 semanas;
  • A partir de 9 anos e adultos: dose única.

Além da vacina contra a influenza, é crucial manter as vacinas das crianças em dia para prevenir outras doenças, como a poliomielite e o sarampo.

O Brasil tem feito grandes esforços para garantir altas coberturas vacinais, essencial para proteger a população e evitar a reintrodução de doenças já controladas.

Em João Pessoa, na Paraíba, equipes de saúde, como parte do Monitoramento Estratégico de Vacinação (MEV), estão visitando casas para identificar bolsões de baixa ou quase nenhuma adesão à vacinação e, com isso, diminuir os riscos de "retorno" de doenças como a poliomielite e o sarampo.

Isso se dá pois o Brasil não registra casos de poliomielite desde 1990. Em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a certificação de área livre de circulação do Poliovírus Selvagem (PVS). Porém, nos últimos dois anos, o país foi classificado como de risco muito alto em 2022 e risco alto em 2023 para a reintrodução do PVS e o surgimento de poliovírus derivado vacinal.

A vacina contra a poliomielite está prevista no calendário do PNI (Programa Nacional de Imunizações) para todas as crianças menores de 5 anos. O esquema vacinal é de três doses aos dois, quatro e seis meses de idade, e dois reforços aos 15 meses e aos 4 anos.

Já o sarampo é uma doença que está em processo de eliminação. O vírus foi reidentificado no Brasil em 2018 e, devido às baixas coberturas vacinais, sua propagação ocorreu no país. A primeira dose da vacina contra o sarampo é recomendada para crianças que completarem 12 meses (1 ano) e a segunda e última dose é indicada aos 15 meses de idade.

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