Wanessa Camargo está prestes a lançar um novo ato de seu projeto musical, chamado ‘Livre’. Ela revelou, em entrevista ao ‘PocCast’ na última quarta-feira (16), que uma das músicas do álbum será dedicada para Dado Dolabella – contando a história de como se reencontraram após o divórcio de Marcus Buaiz.
Segundo a cantora, os lançamentos trazem uma cronologia de sua vida amorosa nos últimos anos. “Tô contando na primeira música do Terceiro Ato. O álbum inteiro é uma cronologia, como aconteceu: eu me separei, aí veio o julgamento das pessoas, e aí eu faço uma viagem e encontro [o Dado]”, entregou.
Ela foi questionada sobre como foi a reaproximação do namorado dos anos 2000. “É muito louco porque é uma pessoa que eu já namorei. Não é uma nova pessoa, sabe aquele novo, velho conhecido? É muito louco porque é uma outra pessoa, porque se passaram 18 anos. Eu estou diferente, estamos diferentes. Somos pais”, disse.
Em seguida, Wanessa completou: “A gente se separou e logo conheci o meu ex-marido. Então, saí dele e já casei, praticamente dois anos. E muita coisa aconteceu. Tinham coisas que eram iguaizinhas ainda e outras muito diferentes. Sabe quando você conhece a pessoa e não conhece ao mesmo tempo? Tem uma intimidade, mas não tem mais? É muito louco. Da gente relembrar daquela pintinha que você já conhece. É muito louco”.
SAÚDE MENTAL
Wanessa Camargo fez um desabafo e revelou que tem lutado contra doenças mentais nos últimos anos: a síndrome de pânico e as crises de ansiedade. Apesar de estar melhor, a cantora relembrou: “Fui ao fundo do poço”, admitindo ainda não estar totalmente curada.
“Estou num processo de cura que leva uma vida inteira. A liberdade é fruto de um processo, e só entendi isso agora”, disse ao jornal O Globo. Na entrevista, ela contou que tudo se intensificou em 2020, durante a pandemia de Covid-19. “Fui ao fundo do poço. Vivi um medo absurdo. E precisei me salvar”.
Foi nesse momento que Wanessa percebeu que precisaria enfrentar os transtornos mentais e, desde então, vem buscando uma vida saudável diariamente. “O pânico, meu pior inimigo, foi o que me fez falar: ‘Agora ou é a a morte ou é aprender a reconstruir a vida’. O amor-próprio me trouxe a cura. Não é que eu diga: ‘Ai, sou perfeita e maravilhosa!’. Olho para mim com mais cuidado, aceitando minhas dificuldades”, desabafou.