Pablo Vittar participou do ‘Conversa com Bial’, na última quinta-feira (11), em que aproveitou para comentar a polêmica enolvendo o jogador de vôlei Maurício Souza – que disparou comentários homofóbicos após descobrir que o Superman se assumirá bissexual na história em quadrinhos.
Quando questionada sobre o assunto por Pedro Bial, a cantora afirmou que a opinião do atleta não agrega em nada e que, por esse motivo, ele deveria ter ficado calado. “Minha mãe me ensinou que quando a gente não tem nada a acrescentar, a gente fica de boquinha calada, sabe?”, disse.
Em seguida, Pabllo declarou que as afirmações de Maurício foram, sim, homofóbicas: “Acho que em 2021 a gente não tem tempo mais para essas falas. É muito errado pensar que isso é só um comentário, que isso é um achismo, que isso é só minha opinião. Não baby, opinião homofóbica é crime, então lide com as consequências”.
A drag queen também aproveitou para mandar um recado aos que concordam o pensamento do jogador: “E que as outras pessoas que também compactuam com esse mesmo pensamento se liguem, fiquem atentas, mudem seu jeito, porque isso é crime”.
“Homofobia não é legal e, cara, 2022 já batendo aí na porta, vamos aprender”, finalizou a artista.
ENTENDA
Maurício fez uma declaração homofóbica sobre os novos quadrinhos do Superman, em que dois homens aparecem se beijando. A publicação repercutiu mal e diversos outros atletas demonstraram sua indignação. Além disso, patrocinadores do Minas Tênis Clube pressionaram para ter um posicionamento do time, que, inicialmente afastou o jogador, cobrou multa e exigiu um pedido de desculpas.
No entanto, a retratação de Maurício não convenceu, uma vez que ele seguiu dizendo que continuava com sua opinião e não apagou a publicação homofóbica. Desta forma, o time demitiu o atleta. Renan Dal Zotto, técnico da Seleção Brasileira, também ressaltou que “não tem espaço para profissionais homofóbicos na Seleção”.
Vale lembrar que Douglas Souza criticou o posicionamento do ex-colega de time desde o começo e foi um dos principais a lembrar que medidas fossem tomadas e a homofobia não passasse batida.