Rafael Cabral, ex-cônjuge de Naiara Azevedo, rejeitou as denúncias de “violência patrimonial” que a cantora disse ter sofrido no matrimônio. Ela declarou ao “Fantástico” do último domingo (3), que ele só lhe dava mil reais por mês, mesmo quando ela ganhava milhões no auge da carreira.
Nas redes sociais ele postou um texto nos Stories do Instagram. “Ao lado da minha filha e da minha mãe, Naiara foi a mulher que mais amei na vida. Nunca a agredi nem me apropriei de algo que fosse dela. Pelo contrário, sempre a ajudei na construção da sua carreira. Fato que ela mesma reconhece, mesmo quando, dentro de casa, sofria com perturbações e conflitos no relacionamento”, iniciou Rafael na mensagem.
Ele afirmou que vai demonstrar na Justiça que sempre agiu com honestidade e rigor na gestão da empresa que cuidava dos shows da Naiara: “Minha defesa irá apresentar todas as informações financeiras, relatórios, documentos e conversas de WhatsApp que comprovam isso. Estou sem sair de casa, sem dormir direito e sofrendo ataques injustos”.
“Não apenas eu, mas também minha filha, de 15 anos, que virou alvo de xingamentos e ódio na internet”, continuou. Por fim, ele postou um print de uma mensagem enviada à Yasmin por um fã-clube de famosa que dizia: “Sua deformada imunda, tudo o que você tem é por causa da Naiara. Feia, cara de baiacu, escrota, horrorosa igual ao pai”.
POLÊMICA
Naiara Azevedo relatou ter sofrido violência doméstica do ex-marido, Raphael Cabral, tendo registrado a ocorrência em uma Delegacia de Goiânia. Um dos crimes pelo qual também passou foi de violência patrimonial, que, conforme a especialista em direito de família, Barbara Heliodora, em entrevista à AnaMaria Digital, se enquadra na Lei Maria da Penha, criada em 2006.
“Quando falamos de violência doméstica, é importante destacar e entender que vai além da agressão física. Abrange a violência psicológica, a manipulação e até mesmo o controle financeiro, como foi o caso da cantora Naiara Azevedo”, explica. Segundo a especialista, é crucial estar sempre atenta às dinâmicas, pois qualquer ação do parceiro pode evoluir para um relacionamento abusivo, transformando em casos mais graves de violência física.
“O processo muitas vezes se desenrola gradativamente, em um ciclo onde a mulher, imersa na dependência emocional e na tentativa de preservar a família, outras vezes imersa na dependência financeira e muitas até mesmo com a falsa ideia de proteção aos filhos, permite que a situação atinja níveis alarmantes”, diz a advogada.