Faltando pouco para a estreia da nova novela das sete da Globo, ‘Vai na Fé’ já é motivo de muita felicidade para Claudia Ohana, que volta às telinhas após cerca de três anos afastada.
O último trabalho da atriz, ainda em 2019, foi ‘Verão 90’, trama gravada antes da pandemia. Com a chegada da quarentena, a vida de Ohana virou de ponta-cabeça, como ela mesma conta.
“Com a pandemia, fiquei afastada do mundo. É uma volta à vida, voltar à rotina… Dá a sensação de que o mundo está voltando ao normal. Além disso, é sempre um prazer trabalhar com pessoas que a gente gosta. Está sendo muito bom”, conta.
Na nova produção global, ela vai dar vida a Dora, que tem Fábio como par romântico. O ator responsável por interpretar o amor da personagem é Zé Carlos Machado, que é só elogios quando o assunto é Claudia Ohana.
“A Claudinha é apaixonante, formamos um casal apaixonante. Estamos ansiosos para começar a nossa jornada. Sou pai do personagem do José Loreto, que não conheci pessoalmente ainda, mas já é um filho”.
“Essa novela está trazendo uma questão necessária, que é da cura da espiritualidade e da matéria através de uma medicina mais natural para a gente sair dessa alopatia doente que a gente vive. Um país como esse, que tem a Amazônia e sua natureza, oferece curas fantásticas através das plantas. O homem precisa fazer uma limpeza orgânica da matéria e do lado espiritual”, afirma Zé Carlos sobre a trama.
NOVA PROFISSÃO?
Quando questionado sobre uma possível troca de profissão, tal qual seu personagem na trama, Zé Carlos nega a possibilidade e comenta sobre as diferenças com Fábio:
“Eu não largaria nada. Minha profissão não é necessariamente de sucesso e de fama. O Fabio primava pela fama, dinheiro e consumo. Chega uma hora que tem esgotamento da alma e ele perde o sentido da vida. Sou um ator, mas acho que tenho uma missão. Não estou só a fim de fazer sucesso e ganhar dinheiro”, inicia.
“De vez em quando, no teatro, pago para trabalhar. Não abriria mão da minha profissão de ator e criador, em que posso discutir, ideia e fazer questionamentos. Isso alimenta minha alma, meu processo criativo e a minha liberdade de estar participando na construção deste país que vamos deixar mais para frente”, explica o ator.