Luto e revolta. Jeff Machado, ator de ‘Reis’, foi encontrado morto dentro de um baú pela polícia do Rio de Janeiro na última segunda-feira (22). A amiga do artista, Cintia Hilsendeger, especulou sobre a identidade do assassino – e ela garante que o criminoso era próximo da vítima.
A EMBOSCADA
Antes de seu corpo ser encontrado sem vida, Jefferson estava desaparecido desde 27 de janeiro. Em entrevista à coluna da Fábia Oliveira, a mulher – que foi a responsável por veicular a triste notícia no Instagram da vítima – especulou sobre o motivo do sumiço do amigo. Segundo ela, o funcionário da RecordTV foi pego dentro da própria casa por um suposto colega, que prometia papéis de novelas globais ao ator.
“O Jefferson não tinha inimigos, mas ele teve um falso, que foi o Bruno, que tinha interesse no Jefferson. E ele também trabalhava com produção de teatro, novela, essas coisas… Ele dizia ao Jefferson que trabalhava na Globo e que arranjaria uma ponta pra ele lá. A gente acredita que foi em uma reunião de trabalho na casa do Jefferson que ele foi assassinado”, ela explicou.
Cintia garantiu que o mandante do crime não agiu sozinho. “Foi ele e mais alguém, porque ele sozinho não conseguiria fazer isso… Com os requintes de crueldade com que foi feito”.
Quando encontrado, o corpo do astro de ‘Reis’ estava concretado, queimado e amarrado a um baú de madeira – enterrado 2 metros abaixo da superfície. A amiga de Jeff supôs os passos do agressor: “Eles estavam na casa do Jefferson… o Bruno, mais alguém e ele. Eles mataram o Jefferson dentro de casa, transportaram ele dentro de um dos baús que ele tinha em casa. Baús muito bonitos. E, com requintes de crueldade, enterraram ele, concretaram ele. Foi horrível o que fizeram com ele”.
DESCOBERTA DA FAMÍLIA
A família se deu conta de seu sumiço ao receber uma ligação de uma ONG, dizendo haver encontrado os oito cães do ator em estado de abandono. “Ao serem resgatados, passaram aquelas maquininhas de microchip e chegaram até ele. Ao entrarem em contato, quem estava com o celular do Jefferson era esse rapaz, que dizia que ele estava indo pra São Paulo, se passando pelo Jefferson. Ele ficou com a chave do carro, com o cartão do banco e com uma procuração pro Jeff vender a casa pra ele. E isso foi muito anormal“, relembrou.
Ela ainda afirmou que Bruno – quem ela pensa ser o cabeça do plano – disse aos familiares que o Jefferson teria dito a ele que iria viajar. “Quando a família foi pro Rio de Janeiro pra registrar o desaparecimento, ele [Bruno] disse: ‘Não, o Jeferson deixou tudo comigo, entrou em um carro e disse que era pra lavar e vender o carro dele, a casa’. Foi uma conversa sem pé, nem cabeça. Aí foi descoberto que ele foi a última pessoa a estar com ele e que estava envolvido, sim, no assassinato”, finalizou.