Adriana Esteves e Renata Sorrah formam uma dupla e tanto. As atrizes relembraram sua trajetória profissional no programa ‘Conversa com Bial’, da última quarta-feira (13), e encantaram o público com o carinho que têm uma pela outra.
Tanto Adriana quanto Renata são relembradas por interpretarem vilãs icônicas da teledramaturgia. Uma delas é Nazaré Tedesco, da novela ‘Senhora do Destino’, em que elas dividiram o papel. No folhetim, Esteves era a versão jovem da megera, o que rendeu uma aprovação significativa do público.
“Você fazendo a Nazaré jovem, a gente dividiu isso lindamente, é muito bom. Fizemos duas vilãs icônicas”, contou Renata. Aproveitando o gancho, Adriana relembrou outra personagem para lá de impactante: “E quando eu fiz a Carminha, em ‘Avenida Brasil’, todo mundo falava que ela era a filha da Nazaré”.
Mas a história da dupla vai muito além disso. Na verdade, as estrelas se conheceram na novela ‘Pedra Sobre Pedra’, de 1992, em que Esteves interpretou a filha de Sorrah.
“Um dia, o diretor Paulo Ubiratan disse que iria entrar uma menina na próxima novela e falou: ‘Ela é tão parecida com você, tem o seu jeito, se chama Adriana Esteves’. E eu falei: ‘que ótimo’. Adriana interpretou minha filha e temos uma amizade pra toda a vida”, relembrou Renata.
Fã assumida da colega de profissão, Adriana não perdeu a oportunidade de exaltar o trabalho da veterana: “Eu babo por ela, ela me emociona muito. Eu já sabia que ela era aquela grande atriz, aquela mulher, e eu me achava parecida com ela. Eu achava que era igual você, era encantada por Renata”.
Em 2022, as atrizes voltaram a dividir as câmeras no filme ‘Medida Provisória’, que chegou aos cinemas nesta quinta-feira (14). “Esse é um filme importante, tô muito orgulhosa. Não só por ser delicado, poético, forte… E o Lázaro [Ramos, diretor do longa] toca em questões duríssimas com muito afeto. Você acaba vendo amor em coisas muito violentas”, disse Adriana, que dá vida à Isabel na trama.
Em contrapartida, Renata interpreta Dona Izildinha, uma senhora preconceituosa e homofóbica. Sobre o processo de criação da personagem, a atriz afirmou: “Não consigo entender mulheres homofóbicas, racistas… Ela é péssima, um personagem horrível, mas tive o maior prazer em contribuir no filme do Lázaro”.