Com a volta às aulas, muitas famílias começam a maratona da lista de compras. Canetas, lápis, borrachas, cadernos… são tantos itens que, muitas vezes, o impulso é buscar as opções mais baratas e resolver tudo de uma vez. No entanto, essa pressa pode custar caro no futuro — não só no bolso, mas também no desempenho e bem-estar das crianças.
Segundo Alexandre Facci, diretor da STAEDTLER no Brasil, é preciso ir além do preço na hora de escolher o material escolar. “Produtos de baixa procedência podem conter substâncias nocivas. Como as crianças têm contato prolongado com esses itens, a segurança deve vir em primeiro lugar”, afirma o especialista.
A seguir, reunimos os principais cuidados que os pais devem ter nesse momento. Afinal, uma escolha consciente pode tornar o retorno às aulas mais tranquilo para toda a família.
Segurança e conforto devem guiar a compra do material escolar
Na empolgação da volta às aulas, é comum focar apenas na quantidade de itens ou no custo total da lista. No entanto, Alexandre alerta que é essencial verificar se os produtos são atóxicos e possuem certificação do INMETRO. “Essas garantias são fundamentais para evitar riscos à saúde”, destaca.
Além disso, vale prestar atenção na ergonomia dos produtos. Canetas e lápis com formato triangular ou com grip antiderrapante ajudam a criança a segurar melhor o item, o que evita fadiga muscular e contribui para o desenvolvimento da coordenação motora. Ou seja, itens confortáveis também influenciam no rendimento escolar.
Na volta às aulas, a durabilidade faz toda a diferença
Outro ponto muitas vezes ignorado é a durabilidade. Segundo Alexandre, lápis que quebram com facilidade ou marca-textos que secam em poucos dias acabam gerando frustração. E não é só isso: “Materiais duráveis significam menos substituições e, portanto, economia a longo prazo”, ressalta ele.
Logo, mesmo que um item de qualidade custe um pouco mais, o investimento compensa. Afinal, além de não precisar comprar de novo em pouco tempo, a criança terá uma experiência mais positiva com os estudos — o que também aumenta sua motivação e autoconfiança.
É possível economizar sem abrir mão da qualidade do material escolar
Ao contrário do que muita gente pensa, qualidade e preço justo podem, sim, andar juntos. Alexandre dá como exemplo os lápis preto e de cor da linha Noris, da STAEDTLER, desenvolvidos especialmente para o ambiente escolar. “Eles têm preço competitivo e a confiabilidade de uma marca internacional com 190 anos de história”, diz.
Outro exemplo são os marcadores de texto da linha Textsurfer, que duram mais e não borram as páginas. “Isso evita desperdícios e garante uma melhor organização dos estudos”, explica. Portanto, pesquisar bem e buscar marcas comprometidas com o consumidor pode fazer toda a diferença.
Alguns itens da lista merecem atenção redobrada na volta às aulas
Entre todos os produtos da lista de material escolar, alguns merecem prioridade na hora de investir em qualidade. É o caso dos lápis preto, usados diariamente, desde os primeiros rabiscos até as provas do ensino médio. “Um grafite que quebra o tempo todo desmotiva e prejudica a escrita da criança”, alerta Alexandre.
Os lápis de cor também são fundamentais, principalmente nas fases iniciais da alfabetização. Traços vibrantes e suaves estimulam a criatividade e o desenvolvimento motor. Já entre os mais velhos, canetas de ponta fina e marca-textos duráveis são aliados na preparação para provas e na revisão dos conteúdos.
Evolução da papelaria traz mais segurança e conforto no uso
Com o tempo, os produtos de papelaria evoluíram não só no design, mas também em conforto e sustentabilidade. “Hoje, não basta um produto ser bonito. Os pais buscam ergonomia, durabilidade e menor impacto ambiental”, conta Alexandre. Um exemplo é a fabricação de lápis com madeira reutilizada ou certificada, que além de ecológicos, são mais resistentes.
Itens com design ergonômico — como o grip antiderrapante e formato triangular — também ajudam na escrita correta desde cedo. Isso evita dores, melhora a coordenação e incentiva a criança a se engajar mais nas atividades. Ou seja, pequenos detalhes fazem grande diferença.
O barato pode sair caro quando o assunto é material escolar
Optar por produtos de baixa qualidade pode trazer problemas a curto e longo prazo. “Lápis que quebram, canetas que falham, folhas que se soltam do caderno… tudo isso atrapalha o rendimento e causa frustração”, afirma Alexandre.
Além disso, há o risco de segurança. Materiais mal acabados podem soltar peças, ter tintas tóxicas ou pontas afiadas. Nesse caso, o mais indicado é priorizar marcas confiáveis, com histórico positivo no mercado. Assim, os pais garantem tranquilidade e os filhos estudam com mais qualidade e motivação.
Equilíbrio é a chave para uma volta às aulas mais leve
Felizmente, dá para unir economia, qualidade e segurança. O segredo está no equilíbrio: comparar preços, avaliar certificações e dar preferência a itens realmente necessários e duráveis. Lembre-se: o que parece economia no início pode virar dor de cabeça no dia a dia escolar.
Por isso, pesquise com calma, leia os rótulos, escute as necessidades dos filhos e, sempre que possível, priorize materiais que vão além do básico — oferecendo conforto, funcionalidade e bem-estar.
Resumo: Escolher o material escolar ideal vai além de cumprir uma lista: é uma decisão que afeta a saúde, o desempenho e a motivação dos estudantes. Ao equilibrar preço, qualidade e segurança, os pais ajudam os filhos a começarem a volta às aulas com mais confiança e disposição.
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