Já imaginou pedir para ‘imprimir’ um galpão? Pois essa é exatamente a inovação que o Walmart está testando. A gigante do varejo concluiu recentemente seu primeiro projeto usando a impressão de imóveis em 3D em um de seus Supercenters, localizado em Athens, no Tennessee, EUA.
Com essa técnica, a empresa adicionou cerca de 740 m² ao local, criando mais espaço para armazenar produtos comprados online, que podem ser retirados ou entregues. A construção foi feita com camadas de material aplicadas por um braço robótico controlado por computador, trazendo uma nova abordagem ao setor de construção.
Impressão de imóveis em 3D: o que muda no mercado?
A impressão de imóveis em 3D tem um grande potencial para revolucionar a forma como construímos. Em teoria, essa tecnologia pode reduzir custos, acelerar prazos de entrega e até ajudar a resolver problemas de déficit habitacional, algo que os Estados Unidos enfrentam há algum tempo. No entanto, essa inovação ainda enfrenta alguns desafios.
No projeto do Walmart, por exemplo, o material utilizado não reagiu como o esperado devido a uma onda de calor, o que causou um atraso de semanas na conclusão da obra e acabou gerando custos equivalentes ao da construção tradicional. Ainda assim, a empresa continua investindo na tecnologia, acreditando em seus benefícios a longo prazo.
Futuro da impressão de imóveis em 3D
Apesar das dificuldades, o Walmart tem planos ambiciosos para essa tecnologia. A empresa já está desenvolvendo cerca de 200 projetos semelhantes ao de Athens, com a expectativa de gerar uma economia milionária em cada um deles. A impressão de imóveis em 3D ainda precisa evoluir no setor imobiliário, mas já se mostra como uma alternativa promissora para o futuro da construção civil.
Se essa tendência continuar a se desenvolver, a tecnologia pode trazer grandes avanços, tanto na construção comercial quanto na habitacional, ajudando a reduzir custos e agilizar processos.
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