A criptomoeda Dogecoin voltou a ser destaque com uma valorização expressiva no mercado, impulsionada pelo recente anúncio do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a criação do Departamento de Eficiência Governamental, abreviado como “DOGE”. Embora a notícia não tenha relação direta com a criptomoeda, a coincidência fez o ativo digital disparar quase 20% em questão de horas, trazendo novamente a atenção para o papel das memecoins e para o poder das redes sociais e das personalidades influentes na valorização de criptomoedas.
Com essa movimentação, muitos se perguntam se vale a pena investir em Dogecoin e como funciona essa moeda digital que, de brincadeira, se transformou em um ativo popular. Com uma proposta despretensiosa, a mesma conquistou um grande público em 2021, especialmente após os endossos de Elon Musk. Mas afinal, do que se trata a criptomoeda e por que ela oscila tanto? A seguir, AnaMaria aborda como ela funciona, se é seguro investir e o que a diferencia de outros ativos digitais.
O que é Dogecoin?
Lançada em 2013 como uma alternativa mais leve e acessível ao Bitcoin, o Dogecoin surgiu inspirado por um meme do cão Shiba Inu, com a ideia de tornar o mercado cripto mais divertido e acessível. Diferentemente de outras criptomoedas, a Doge não possui uma oferta limitada, o que significa que mais moedas podem ser criadas a qualquer momento, afetando diretamente seu valor e a perspectiva de valorização no longo prazo. Mesmo assim, com o apoio de figuras públicas e o apelo de ser uma “moeda meme”, ela se tornou popular entre investidores e entusiastas de criptomoedas.
Dogecoin é seguro? Como funciona o investimento?
Antes de decidir investir, é importante entender que, como qualquer outra criptomoeda, o Dogecoin é volátil e altamente especulativo. O valor da moeda pode variar rapidamente, especialmente quando associada a notícias de personalidades influentes como Elon Musk ou eventos que a destacam, como o recente anúncio nos EUA. No entanto, sua segurança, no sentido de ser uma moeda que utiliza tecnologia blockchain, é semelhante ao de outras criptomoedas: as transações são descentralizadas e, portanto, difíceis de serem manipuladas.
Comprar Dogecoin é um processo relativamente simples. Ela está disponível em diversas plataformas de exchange de criptomoedas. Para adquiri-la, basta criar uma conta em uma exchange de confiança, verificar sua identidade e escolher a quantidade desejada. É recomendável usar plataformas consolidadas e configurar camadas de segurança extras, como autenticação em dois fatores, para proteger os investimentos.
O que é uma memecoin?
Memecoins, como a Dogecoin, são criptomoedas inspiradas por memes e cultura da internet. Sua criação costuma ser descontraída e, muitas vezes, sem objetivos financeiros sólidos por trás. Porém, algumas dessas moedas conquistaram seguidores e valor no mercado, impulsionadas pela comunidade e por menções de figuras influentes. Esse tipo de criptomoeda é um reflexo da cultura digital, que pode valorizar ideias divertidas e virais rapidamente, mas também pode sofrer quedas bruscas quando o entusiasmo esfria.
O principal risco de investir em memecoins como Dogecoin é a instabilidade: os preços podem subir rapidamente com algum evento, mas desvalorizar na mesma velocidade. Por isso, é recomendado para quem está disposto a encarar riscos altos, sem esperar ganhos consistentes.
Vale a pena investir em Dogecoin?
Investir em Dogecoin pode ser interessante para quem deseja diversificar sua carteira de investimentos e tem um perfil mais tolerante ao risco. No entanto, é essencial lembrar que, por ser uma memecoin, Dogecoin está mais sujeita a especulações e oscilações abruptas de valor. Ela pode ser uma boa opção para quem quer experimentar o mercado de criptomoedas sem grandes expectativas de retorno.
A recomendação de especialistas é que o Dogecoin seja tratado como um investimento de alto risco e que, se incluído em uma carteira, tenha uma pequena parcela de participação. É importante também acompanhar as tendências do mercado e as influências externas que afetam a moeda, como declarações públicas de figuras como Musk e mudanças no cenário regulatório das criptomoedas.
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