Você já ouviu falar em microfeminismo? O movimento tem ganhado força nas redes sociais como uma maneira de mulheres enfrentarem o machismo em pequenas atitudes cotidianas. Essas ações sutis ajudam a lembrar que cada gesto conta e contribui para a valorização feminina.
“Como vocês praticam o microfeminismo no dia a dia?”, questionou a atriz e autora Mônica Martelli em um vídeo publicado em seu perfil do Instagram, na última terça-feira (30). Ela mesma contou algumas ações simples: ao enviar e-mails, sempre coloca o nome das mulheres na frente; e uma amiga, ao atender questões escolares, evita ligar primeiro para a mãe, valorizando a participação masculina nos cuidados com os filhos.
Mesmo em 2025, muitas mulheres ainda enfrentam pouca representatividade em cargos de liderança e recebem salários menores em comparação aos homens. No entanto, essas pequenas práticas são capazes de transformar o ambiente e fortalecer a igualdade de gênero, sem precisar de grandes movimentos.
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Exemplos de microfeminismo nas redes sociais
Nos comentários do vídeo publicado por Mônica, muitas mulheres compartilharam suas experiências. “Numa reunião da escola da minha filha, sugeri que os pais também estivessem no grupo de recados e avisos. São pequenos movimentos que aliviam a sobrecarga feminina e inserem os homens nas responsabilidades que também são deles”, comentou uma seguidora. “Nunca salvo uma mulher nos meus contatos como: ‘mulher do Fulano’. Ninguém merece ser classificada desta forma”, escreveu outra.
Além disso, outras atitudes incluem votar em mulheres, dar preferência para profissionais mulheres e elogiar valores, e não apenas a aparência, de meninas e jovens.
Atitudes simples que fazem diferença
No ambiente profissional, pequenas ações de microfeminismo podem transformar a dinâmica do dia a dia. Apoiar publicamente uma ideia de uma colega, resistir ao impulso de se desculpar sem motivo ou exigir reconhecimento justo por seu trabalho são exemplos de movimentos sutis, mas poderosos.
Essas práticas mostram que o feminismo não precisa de grandes declarações. Cada atitude assertiva que desafia a desigualdade é relevante e fortalece a presença feminina em todos os espaços.
Por que adotar o microfeminismo?
O microfeminismo é uma forma de protesto silencioso, mas que produz impacto real. Ao adotar pequenas mudanças de comportamento, seja no trabalho ou nas relações pessoais, mulheres e homens podem contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.
Esses gestos, quando repetidos, inspiram outros e ajudam a construir uma cultura de respeito, valorização e equidade. Afinal, como mostram as histórias compartilhadas nas redes sociais, cada passo importa.
Resumo: O microfeminismo transforma o cotidiano em um espaço de igualdade por meio de pequenas ações. Atitudes simples, como valorizar ideias femininas, evitar rótulos e promover equidade, têm grande impacto no trabalho e na vida pessoal. Cada gesto conta para fortalecer a presença feminina e inspirar mudanças reais.
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