Léo, filho de Marília Mendonça, fruto da relação com Murilo Huff, recebeu o diagnóstico de diabetes tipo 1 apenas três meses após a morte da mãe, em novembro de 2021. A descoberta da doença aconteceu quando o menino tinha 2 anos. Hoje, aos 5, ele vive em Goiânia com a avó, Ruth Moreira, e mantém uma rotina de cuidados intensivos com a saúde.
Ruth contou ao g1 que a diabetes do neto foi desencadeada por fatores emocionais. “O emocional foi um gatilho para a diabetes se desenvolver. Desde então, é de dia e de noite que a gente monitora a glicemia dele”, afirmou. O caso voltou a circular nas redes sociais após a babá do menino, Luciene Melo, compartilhar uma foto ao lado de Léo, ambos usando um sensor de glicose no braço.
A cuidadora também tem diabetes, o que, segundo Ruth, facilita a convivência e a rotina com a criança. Luciene acompanha Léo diariamente na escola e está preparada para lidar com os desafios da doença, inclusive no aspecto emocional. “Por ela ser diabética, entende todas as particularidades e até o emocional dele”, pontuou a avó.
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Primeiros sinais e o diagnóstico médico
De acordo com Ruth, Léo já apresentava indícios da condição quando ainda morava com Marília, mas o diagnóstico só veio após uma convulsão. A médica responsável suspeitou da doença e solicitou exames, embora os primeiros resultados não tenham indicado alterações significativas.
“A doutora falou que ele podia ser diabético. O menino nunca comeu um açúcar, nem um doce. Por isso que precisa ter mais informações a respeito, porque tem muita mãe que não sabe e não vai entender”, alertou Ruth. O diagnóstico definitivo veio cerca de três meses após a morte da cantora, sendo classificado como um caso de “diabetes emocional”.
A Sociedade Brasileira de Diabetes explica que o tipo 1 é causado por uma reação autoimune, em que o organismo ataca as células produtoras de insulina. Como resultado, a glicose não é absorvida pelas células e se acumula no sangue.
Rotina do filho de Marília Mendonça
Desde o diagnóstico, Léo segue uma rotina regrada de alimentação e monitoramento contínuo. Ele utiliza um sensor importado dos Estados Unidos (modelo DexCom) para controlar os níveis de glicose. Ruth explica que, em festas ou momentos em que deseja comer algo diferente, o menino precisa aplicar insulina, além de fazer correções glicêmicas durante o dia, conforme necessário.
“Em todas as refeições tem que aplicar [insulina], se tiver alta [a glicemia] no meio das refeições tem que corrigir”, afirmou. Léo dorme com os avós, que cuidam dele durante toda a noite e madrugada. “Já é automático os horários de acordar, o horário de fazer o ‘dedinho’ para confirmar se o aparelho está dando certo”, explicou.
Mesmo habituado aos cuidados, Léo já demonstrou incômodo com a rotina. “Às vezes, ele chora e fala: ‘Não queria ter isso. Toda vez vai ser assim, vovó? Eu não vou sarar, não?’”, contou Ruth. O controle glicêmico é constante e essencial, já que uma queda pode levar a complicações sérias. “A alta traz consequências graves quando ele estiver mais velho, a baixa pode levar até a morte”, alertou.
Ela também observa que o comportamento de Léo influencia nos níveis de glicemia. “Quando ele tá brincando muito, ele fica muito empolgado e a gente tem que ficar de olho que desce de uma vez, e quando pratica esportes, como futebol”, completou.
O que é diabetes tipo 1 e qual o tratamento?
O diabetes é uma doença crônica que eleva os níveis de açúcar no sangue. O tipo 1, que acomete Léo, é mais comum em crianças e adolescentes, e tem origem autoimune. Já o tipo 2 é mais frequente em adultos, geralmente associado a fatores como obesidade, sedentarismo e má alimentação.
Entre os principais sintomas estão sede excessiva, vontade frequente de urinar, cansaço, perda de peso inexplicável e visão embaçada. Muitas pessoas vivem com a doença sem saber, o que destaca a importância do diagnóstico precoce.
O diabetes tipo 1 não pode ser prevenido, mas o tipo 2 pode ser evitado com hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, exercícios físicos regulares, controle do peso, abandono do cigarro e gestão do estresse.
O tratamento inclui monitoramento da glicose, uso de medicamentos – como a insulina – e acompanhamento médico. Apesar de não ter cura, a condição pode ser controlada com disciplina e atenção, como já ocorre na rotina do pequeno Léo.
Resumo: O filho de Marília Mendonça foi diagnosticado com diabetes tipo 1 aos 2 anos, cerca de três meses após a morte da cantora. Ele usa um sensor contínuo de glicose e é monitorado 24 horas por dia, com apoio da avó e da babá, que também tem diabetes. A condição exige rotina rígida de alimentação, insulina e atenção emocional, pois episódios afetivos impactam diretamente seus níveis de glicose.
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