Com a disseminação do uso da internet e a facilidade de acesso a diferentes conteúdos é difícil ter controle sobre o que as crianças e adolescentes consomem no meio virtual. Pensando nisso, o especialista em mídias digitais, Aldrin Nery, preparou uma série de dicas sobre como permitir que os filhos se mantenham conectados, porém de uma forma saudável.
1- CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA
Quando se fala em redes sociais como Instagram, Facebook, Tiktok e Whatsapp, há uma idade pré-estabelecida para criação de perfis. Tais idades variam de país para país, o Facebook, por exemplo, não é indicado para menores de 13 anos. Já o Instagram, tem censura de 18 anos.
“Sabemos que não é assim que funciona na vida real, crianças criam perfis com idades falsas. Porém, se esses perfis forem identificados pela plataforma, a regra é que sejam deletados imediatamente”, explica o especialista. “Uma outra forma, seriam os pais terem acesso às plataformas dos filhos e monitorarem as contas regularmente, até a idade mínima ser atingida”, aconselha Aldrin Nery.
2 – VERSÕES INFANTIS
Outras plataformas, como o Youtube, Messenger ou as redes de streaming como a Netflix e o Prime Amazon, já contam com versões “kids” disponíveis dentro dos próprios aplicativos.
“Isso é bom para que a criança sinta que tem autonomia de escolher o que vai consumir e, os pais, por sua vez, tenham um espaço em que se pode confiar que os filhos não estão expostos a conteúdos inadequados”, opina o especialista.
3 – FILTROS DE USO
Também já existem aplicativos criados exclusivamente para guiar o uso da internet pelos mais novos. O Google Family Link, por exemplo, pode auxiliar os pais no gerenciamento de aplicativos baixados pelas crianças, além de disponibilizar relatórios completos das atividades das crianças e ter a possibilidade de definição dos limites de uso dos dispositivos.
“Existem diversas formas de se ter um maior controle sobre o uso da internet pelas crianças e adolescentes. Mas, o mais importante é manter um canal de conversa aberto e explicar para a criança o que é adequado e o que não é”, afirma Nery.