Sabrina Petraglia é uma baita mãezona e nesta terça-feira (2) aproveitou para relembrar a sua experiência de dar à luz. A atriz publicou uma postagem na sua conta oficial do Instagram, na qual falou a respeito do parto de Maya, sua segunda filha com Ramon Velázquez.
Na ocasião, a atriz revelou que, diferente dos seus planos iniciais, precisou fazer uma cesariana.
“Eu acabei indo para uma cesárea. Não tive o parto normal como imaginava e como sonhava, mas tudo bem, porque a gente está super bem. Maya não foi para a UTI, diferente do Gael. A gente curtiu muito esse momento juntas”, contou.
A famosa explicou ainda que o procedimento se fez necessário, devido à algumas condições da sua saúde durante a gravidez: “Eu tive diabetes gestacional, e depois tive um probleminha que é quando a bilirrubina não é eliminada pelo corpo. Essa bilirrubina pode prejudicar o bebê, porque cai na corrente sanguínea, na placenta e passa para o bebê. Não sei o nome disso. Mas como já estava de trinta e sete semanas, quase trinta e oito, a minha médica achou melhor induzir o parto”.
E acrescentou: “No dia 25, coloquei um balão, no dia 26 eu internei e fiquei vinte e uma horas em trabalho de parto. Eu senti uma dor. Colocaram oxitocina, e quando a bolsa estourou, senti a maior dor da minha vida. Com seis ou sete centímetros de dilatação, pedi analgesia, porque não aguentei”.
PARTO DE GAEL
Em entrevista ao portal Gshow, Sabrina falou sobre as dificuldades que passou na sua primeira gestação.
“Foi muito difícil o que eu vivi com o Gael [primogênito]. Não sabia o que era uma UTI de bebês. Minha história acabou de uma maneira muito feliz, mas eu ainda mantenho contato com algumas mães que não tiveram o mesmo final que o meu”, declarou ao veículo.
“Resolvi abrir minha história. Demorei um pouco porque isso mexeu demais comigo. Minha relação com o Ramón foi para outro patamar, porque a gente se apoiou. […] Hoje, entendo que não tive culpa, que Gael veio na hora que ele quis vir. A bolsa rompeu com 34 semanas e era a hora dele. Ele é apressadinho mesmo (risos)”, continuou.
Ao passar pelo momento, Sabrina sentiu a necessidade de compartilhar a história com mais pessoas.
“Depois de um tempo, pensei: ‘Preciso falar sobre isso’. Para avisar às futuras mães e até para criar essa rede de mulheres, porque é muito importante essa troca, tanto com as enfermeiras, quanto com as médicas e as outras mulheres. Isso foi fundamental para eu conseguir ficar de pé nos 19 dias na UTI. O tempo fechou para mim. Eu falei: ‘Socorro, posso perder o meu filho’. Ele nasceu e não respirava”, relembrou.
Para continuar, a atriz contou que só conseguiu pegar Gael após 10 dias do nascimento. “Chegou uma hora em que ele não evoluía. Demorou 10 dias para eu pegar meu filho no colo. Foi horrível. Então precisei falar sobre isso, tanto para abraçar outras mães, quanto para contar que essa experiência pode acontecer com qualquer um. E se acontecer, calma que tem saída. Para dar um fiozinho de esperança e para preparar também.”
Apesar das dificuldades, a situação trouxe força para Sabrina e a família.
“Essa experiência do Gael na UTI acho que foi um marco na minha vida. Já é forte a maternidade, né? Quando um bebê nasce é uma mudança avassaladora, passar pela UTI então é mais profundo ainda. Você dá valor a outras coisas. Minha vida mudou. Hoje na minha família é tudo muito mais gostoso, verdadeiro, sereno… Acho que essa experiência foi muito dolorosa e árdua, mas serviu para mudar muita coisa dentro da gente”, acrescentou.