O juiz Paulo Roberto Correa, da 8ª vara cível do Rio de Janeiro negou, nesta quarta-feira (23), um pedido feito pelo ex-BBB Fiuk em um processo por danos morais, que foi movido contra ele por um garçom do Hotel Sheraton.
Na ocasião, o cantor pediu para que seu e-mail e número de telefone não fossem divulgados à justiça, sob alegação de “ser uma figura pública”.
Tudo aconteceu em meados de 2011, quando um funcionário do hotel foi chamado à suíte do filho de Fábio Júnior para retirar um carrinho de louça e esquentar um alimento.
O garçom afirmou que, poucas horas depois, Fiuk foi até a recepção e o acusou de roubar um celular.
Na época, a polícia foi acionada e revistou o trabalhador, bem como seus pertences, mas não encontrou. O rapaz moveu a ação em 2014, e pede R$ 30 mil em danos morais.
A autoridade negou o pedido de Fiuk.
“A condição de artista do demandado não é, por si só, suficiente para que se modifique a regra inserta na cabeça do artigo 189 do Código de Processo Civil”, disse o juiz.
O artigo emitido cita ainda que todos os processos são públicos, salvo casos específicos dos quais o artista não se encaixa.
BULLYING
Em outra ocasião, dentro do reality, Fiuk aproveitou a ocasião para falar sobre sua infância, que foi repleta de bullying.
“Eu tinha muita dificuldade (na escola), muita, muita, muital E eu tinha bronquite asmática que era de fundo emocional. Eu sempre sofria muito bullying porque tinha uma época que eu levava tubo de oxigênio para a escola. Os moleques me davam tapa na cabeça e era falta de ar na hora. Fui internado três vezes. Passei à beira de algumas vezes… Foi muito sério. Minha mãe foi muito parceira, se não fosse por ela… Eu chorava sozinho”, relatou o filho do cantor Fábio Jr.
O irmão de Cleo prosseguiu com o relato: “Fui crescendo e quis saber o que era isso que eu tenho, fui ficando inquieto. Será que eu realmente sei menos, será que minha cabeça é limitada? Eu não sei se tinha essa responsa de ser filho de quem eu era… Mas, desde pequenininho não era uma coisa positiva na escola, os moleques acabavam comigo. Desde fila de cantina ou cadeira, eu sempre tinha que me isolar, sentar no canto da sala, jogavam papel”.