O tutor de um cachorro que come rápido demais pode — e deve — ajudá-lo de diferentes maneiras, a fim de evitar problemas de saúde
Guilherme Giagio Publicado em 09/08/2024, às 15h45
Seu cachorro come rápido demais? Você não está sozinho. Colocar a comida do pet e vê-lo partir desesperadamente na direção é a realidade de muitos tutores. Em seguida, os bichanos devoram a comida em poucos segundos.
A princípio, é normal imagginarque eles só estão com bastante fome. No entanto, ainda que o comportamento possa parecer comum e inofensivo, não é. Assim como no caso dos humanos, a prática não é recomendada e pode levar a diversos problemas de saúde.
Antes de tudo, é preciso entender se seu cachorro come rápido. Afinal, eles são animais irracionais e estão longe de ter modos ou algum tipo de etiqueta na hora de se alimentar. Também pode ser necessário fazer uma autoavaliação.
Quantas vezes você disponibiliza comida para seu pet? Será que todas as necessidades nutricionais dele são supridas? O tamanho da ração é adequada para a raça dele? Outras atividades básicas, como lazer, são suficientes? Um médico-veterinário pode ajudá-lo com as questões. De maneira geral, se ele não está respirando entre as abocanhadas ou mesmo mastigando, algo pode estar errado.
As razões para um cachorro comer rápido são variadas. Obviamente, se é um animal de rua ou que está a bastante tempo sem se alimentar, a tendência é que ele não pense duas vezes. Porém, se você ama seu bichano, espera-se que forneça a alimentação da maneira adequada.
Se ainda assim a refeição dura poucos segundos na frente dele, algo está errado. As razões mais prováveis são:
Neste último ponto, a ação humana, ainda que inofensiva, pode estar diretamente ligada. É o caso dos tutores que fazem uma verdadeira festa na hora de colocar a comida. A euforia pode passar para o cão, que entende o hábito como um estimulante para se alimentar mais depressa.
Comer rápido demais não apenas é um incômodo, como também pode ser perigoso para o bem-estar e saúde do seu animal doméstico. O hábito gera engasgos, vômitos e até condições mais graves como a dilatação gástrica.
Os riscos ficam ainda maiores quando os tutores não estão por perto durante a refeição. Isso porque um pequeno engasto pode gerar a asfixia e até a morte. Os principais riscos são arroto e flatulência (sim, o famoso pum), já que a ingestão acelerada faz com que o animal também engula muito ar, engasgo e vômito.
Neste caso, o prejuízo vai desde a necessidade do tutor em higieniar o local à possível desnutrição do animal, já que ele não aproveitou os nutrientes que foram previamente ingeridos. Por fim, a dilatação gástrica-volvo (torção do estômago), que podendo ser fatal se não tratada imediatamente. A condição pode gerar apatia, abdome inchado, andar curvado e o animal não consegue vomitar após a alimentação. Caso note os sintomas, o ideal é procurar atendimento veterinário o mais rápido possível.
A boa notícia é que há uma série de atitudes a serem tomadas pelos tutores a fim de resolver esse problema comum. Se seu cachorro come rápido, você pode ajudá-lo com briquedos interativos, novos comedouros e até pequenos hábitos ao longo do dia. Confira:
A alimentação rápida é um problema comum entre cães, mas com as estratégias certas, é possível controlá-la e melhorar a qualidade de vida do seu pet. Garanta que seu cachorro coma em um ritmo saudáve para evitar riscos imediatos como engasgos e vômitos, e também para prevenir condições mais graves como a dilatação gástrica-volvo.
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