Ex-vocalista do RPM, Paulo Ricardo discordou dos colegas sobre futuro da banda
da Redação Publicado em 01/08/2022, às 08h41
Paulo Ricardo foi sincerão sobre um possível retorno ao RPM em entrevista à Luiza Possi no programa ‘Sai da Caixa’, do UOL. O cantor afirmou que não vê sentido em continuar com a banda após a morte de Paulo Pagni, morto em 2019 devido complicações respiratórias, aos 61 anos de idade.
"Meu maior amigo ali era o P.A (Paulo Pagni)... A gente tem diferenças. Eles têm uma ideia de que podem continuar o RPM, é um pouco triste isso", declarou em menção aos outros membros do grupo, Fernando Deluqui e Luiz Schiavon.
Segundo Ricardo, o RPM poderia se tornar um clássico ao abraçar uma sobrevida após o falecimento de Pagni. “A gente seria uma espécie de Led Zeppelin, que termina quando o baterista morreu", disse.
O músico se mostrou tão certo de sua decisão que descartou todas as chances de uma reunião com os ex-colegas. Ele afirmou: “Agora que o P.A morreu, não vejo a menor hipótese disso voltar, até em respeito a ele”.
Vale mencionar que o RPM chegou ao fim oficialmente em 2004, porém teve um retorno em 2011. Os demais membros decidiram dar continuidade à banda mesmo sem Paulo Ricardo, substituindo o vocalista por Dioy Pallone até os dias atuais.
O cantor ressaltou que o êxito do grupo vai além das relações pessoais entre os integrantes. “Uma banda é uma química, uma banda de sucesso é uma química, não dá para você ficar mexendo. Não é como uma empresa que você troca de funcionário”, concluiu.
Confira a entrevista completa:
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