Instituto Luisa Mell mudou de nome? Entenda polêmica com ativista

O Instituto Luisa Mell mudou de nome e passou a se chamar Instituto Caramelo. A ONG, focada em resgatar e recuperar animais em situações de maus-tratos, anunciou a novidade neste sábado (29), em comunicado publicado nas redes sociais. A organização declarou que a ativista nunca colocou dinheiro para ajudar o local e que a decisão vem para despersonificar o trabalho e separar posturas e interesses individuais do propósito do coletivo.

Em nota publicada no Instagram, o Instituto Caramelo afirmou que sua fundação foi em 2015, por um grupo de pessoas que já se dedicavam a ajudar animais. Então, decidiram convidar Luisa Mell para participar, com o princípio de que fosse um serviço totalmente voluntário de todos eles.

A instituição passou a ter o nome da ativista para atrair mais publicidade e visibilidade, pois ela já era famosa e poderiam ajudar ainda mais animais através de seu nome. "A opção de o Instituto levar o nome 'Luisa Mell' foi para ajudar o maior número de animais possível, partindo de uma marca conhecida com um trabalho real por trás", afirma o comunicado.

A organização ainda declara que segue com mais de 200 vidas abrigadas, entre cães, gatos e cavalos. "Responsabilidade social com 35 famílias que empregamos, além de realizarmos resgates, campanhas de castração e atendimentos populares semanalmente. Todas as nossas contas são auditadas de maneira independente e prezamos pelo respeito e seriedade, tanto pelas pessoas, quanto pelos animais", declara.

A entidade recebeu alguns comentários de seguidores insatisfeitos com a mudança e, em resposta a um deles, revelou que Luisa nunca colaborou de maneira financeira para ajudá-los. "Ao contrário do que muitos pensam, a Luisa nunca colocou dinheiro algum no Instituto. Nenhuma doação sequer. Foi dinheiro das outras pessoas do grupo e de doações que fizeram as coisas funcionarem ao longo desses anos. Vocês podem comprovar isso facilmente solicitando a ela que mostre qualquer depósito dela para o instituto". Até então, a ativista não se pronunciou sobre o caso.