Chef Manuel Gonçalves, à convite da Viking, deu um workshop de azeites com direito a degustação - Repórter fotográfico Nilson Suguino
Você sabia?

Sabia que o azeite que você compra no mercado pode estar adulterado?

Processo de fabricação de azeite torna impossível que produto tenha o atual preço nos mercados brasileiros

Nalu Xavier Publicado em 22/11/2022, às 11h51

O azeite que compramos nos supermercados brasileiros pode não ser original, ou seja, pode estar adulterado. Quem contou essa informação foi o Chef Manuel Gonçalves, durante uma degustação de azeites a convite da Viking Range Brasil, realizada em São Paulo (SP) neste mês. 

Segundo Manuel, para um azeite ser considerado bom, existem três fases do sabor em nosso paladar. Quando ele está na nossa boca, o sabor deve ser frutuoso, ao engolir devemos sentir um amargor e, após alguns segundos, o resquício do óleo vegetal deve ser um pouco picante.

"Se um desses três sabores se destacar sob o outro, o azeite pode estar passado, ou pode não ser extravirgem", garante. 

GATO POR LEBRE

E você sabia que os azeites que compramos no supermercado podem estar nomeados como extravirgem, mas, na verdade, serem alguma mistura adulterada? Isso porque, segundo Manoel, o processo de fabricação do produto está longe de ser inferior a R$ 15 (valor que consideramos “barato” na hora de escolher o azeite na prateleira do mercado).

“Uma garrafa de azeite, depois de passar por todo o processo de fabricação e embalagem - contando com o rótulo e garrafa - fica numa média de 3,20 euros a unidade. Esse valor, transformado em Real e incluindo todo o processo até que essa garrafa vá para venda - torna impossível que encontremos um azeite com preço inferior aos R$ 14 ou R$ 15. Isso significa que algo está errado”, explicou o Chef convidado da Viking.

Confira a explicação do Chef:

 

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