Dia do Cabelo Maluco: e o lado ruim? Mães desabafam sobre pressão de arrasar na brincadeira

Se penteados inusitados e criativos tomaram conta das suas redes sociais na última semana, calma: não tem nada errado com o seu algoritmo. O Dia do Cabelo Maluco, uma celebração escolar que antecipa o Dia das Crianças, virou uma febre no Brasil há alguns anos. Agora, são os pais que precisam demonstrar habilidade ímpar ao elaborar estilos capilares cada vez mais inovadores.

Apesar do caráter divertido da atividade, o Dia do Cabelo Maluco gerou discussões entre usuários das redes sociais sobre a pressão envolvida em criar algo esteticamente impressionante para os pequenos. Angelo Silva, influenciador digital, postou uma crítica bem-humorada sobre o Dia do Cabelo Maluco, na qual ele questiona as intenções por trás da comemoração.

Ele sugeriu que quem idealizou o evento talvez não tenha levado em consideração o esforço requerido dos pais. "Como explicar para uma criança que não é possível construir um arranha-céu em sua cabeça? Além das tarefas diárias, como dar banho, vestir e preparar a mochila, ainda nos pedem para criar esses penteados elaborados. No fim, quem acaba enlouquecendo somos nós, os pais", destacou Silva.

Carol Peluffo, publicitária e influenciadora, foi outra mãe que entrou na discussão com seus seguidores e questionou se eles sabiam do cronograma escolar repleto de atividades peculiares. Ela listou eventos como "meia maluca" e "pintura maluca" e brincou sobre a possibilidade de incluir a "mãe maluca" nessa história.

Embora ambos os vídeos sejam repletos de humor, os comentários fizeram com que um coro de mães expressassem suas preocupações sobre o evento vinculado às celebrações do Dia das Crianças, já que em algumas escolas, por exemplo, o Dia do Cabelo Maluco e suas ramificações podem não existir.

Uma seguidora compartilhou seu desespero ao perceber que havia comprado a última tinta de cabelo disponível e estava apreensiva quanto à cor escolhida. Outra usuária do aplicativo sugeriu substituir o evento por uma "semana do pijama": "A criança acorda, escova os dentes e vai para a escola".

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Entre as reclamações e desabafos mais sérios, algumas mães se sentiram sobrecarregadas com todas as programações. "Quanta história para sobrecarregar as mães. Esse povo de escola, não vive não?", uma escreveu. "Eu mandei minha filha de amarelo que era o dia da gincana no dia da historinha. Minha filha tá brava comigo", disse outra.

No entanto, mesmo com os problemas, algumas até admitiram ter gostado da experiência criativa. "É uma loucura, mas confesso que adoro. Fico empolgada e minha filha também. Amamos a Semana da Criança!".

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