"Chip que emagrece" ou método contraceptivo? - Shutterstock

"Chip que emagrece" ou método contraceptivo?

O ginecologista Rodrigo da Rosa Filho, especialista em reprodução assistida, explica

Redação Publicado em 30/06/2017, às 10h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

Originalmente desenvolvido para ser um anticoncepcional, o tal “chip da beleza” caiu no gosto da mulherada por seus efeitos colaterais: definição muscular, perda de gordura e redução da celulite. O ginecologista Rodrigo da Rosa Filho, especialista em reprodução assistida, esclarece a verdade sobre o método.

■ O nome correto: “implante hormonal”. Ele é utilizado para fins contraceptivos, evitando a gravidez indesejada. Trata-se de um tubinho de silicone introduzido debaixo da pele, que libera doses de hormônios capazes de impedir a menstruação e evitar a gestação, assim como algumas pílulas. 

■ Os efeitos secundários tão desejados pelas mulheres acontecem graças à atuação de hormônios masculinos, como a gestrinona ou a testosterona. Nós, assim como os homens, já temos uma dose deles no corpo, mas ela pode ser aumentada artificialmente. Se a mulher leva uma vida saudável e pratica exercícios físicos, esse aumento potencializa a definição do corpo. Senão, esta melhora não ocorre.
■ Outros efeitos colaterais – no caso bem menos agradáveis – também são observados. Entre eles, aumento de pelos, acne e engrossamento de voz.

■ A técnica é contraindicada para as pacientes com histórico de trombose, câncer de mama, de útero ou de ovários na família. Quem tem problemas no fígado ou síndrome dos ovários policísticos também deve evitá-la. 

■ Outra desvantagem: o preço salgado. Esse procedimento não é oferecido pelo SUS, somente em clínicas particulares. A aplicação varia entre R$ 3 mil e R$ 5 mil, e dura de seis meses a um ano. 
Bem-estar e Saúde

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