João Vicente de Castro relembrou e detalhou algumas vivências de sua infância durante o último ‘Papo de Segunda‘ (26). Entre eles, a dificuldade de viver com a ausência de seu pai, o jornalista Tarso de Castro, que faleceu por cirrose hepática quando ele tinha apenas 8 anos.
“A minha casa era vazia, porque minha mãe trabalhava muito e meu pai tinha morrido. Eu fui arrumando essa rede afetiva que me suportou por muito tempo enquanto eu era uma criança cheia de insegurança, cheia de problemas, querendo ser cuidada, querendo ter limite”, relembrou o artista.
Na mesma época do falecimento do pai, Gilda Castro, sua mãe, ficou grávida do segundo filho e o deixou com os cuidados do padrinho. Caetano Veloso o acolheu em sua casa junto da então esposa Paula Levine, que foram responsáveis por ajudar João Vicente com a ausência dos pais.
Anos depois, a proximidade entre as famílias cresceu ainda mais com a relação entre a mãe do apresentador do programa com Maria Bethânia. A irmã de Caetano e Gilda estão juntas desde 2017 e vivem um relacionamento discreto.
A RELAÇÃO COM A MÃE
Já vivendo uma boa relação com a estilista, João relembrou uma fala dela – algo que não havia entendido naquela época. Para ele, a mãe teve um papel fundamental no seu crescimento e forma de enxergar o mundo, mesmo que não tão próxima.
“Ela disse uma vez em uma discussão: ‘A coisa mais triste do mundo é um filho ouvir de uma mãe que ela se anulou, se sacrificou’. É um peso na cabeça da criança: ‘Eu sou um sacrifício?'”
“Depois, mais tarde, eu entendi. Ela tinha razão. A minha mãe ser uma mulher antes de uma mãe foi muito importante para a constituição do que eu sou, para o entendimento que eu tenho das mulheres, dos pais, do que é uma pessoa forte”, continuou.
“A minha mãe ser uma mulher antes de uma mãe foi muito importante pra constituição do que eu sou” – @joaovicente27 fala sobre a importância da sua rede de apoio na infância pic.twitter.com/B5op1PVFnT
— Canal GNT (@canalgnt) June 27, 2023