Phubbing se tornou um dos comportamentos mais prejudiciais entre casais e famílias, mesmo surgindo de gestos aparentemente inocentes. Ele afeta conversas simples, momentos de lazer e a sensação de presença.
Especialistas afirmam que o hábito cria distância emocional, frustração crescente e a impressão de que a outra pessoa está sempre em segundo plano.
Como o phubbing começa e por que ele passa despercebido?
O phubbing aparece quando o celular se torna prioridade em situações sociais sem que a pessoa perceba. Psicólogos explicam que a repetição dessas pequenas interrupções gera desgaste emocional cumulativo.
Pesquisas citam que esse padrão prejudica a qualidade do relacionamento, e os dados mostram que quem sofre o hábito tende a avaliar negativamente a relação.
O curioso é que o comportamento emerge em momentos cotidianos — durante um jantar, uma conversa rápida ou até quando alguém tenta dizer algo importante.

Quais os impactos emocionais desse hábito na vida a dois?
O impacto emocional do phubbing vai além do incômodo momentâneo. Ele mina a sensação de conexão, afeta a autoestima e reforça o sentimento de solidão mesmo quando o casal está junto.
- Gera a percepção de que o parceiro é menos importante que o aparelho.
- Cria ciclos de frustração silenciosa.
- Estimula conflitos que começam pequenos, mas se acumulam.
- Reduz a qualidade das conversas e da intimidade emocional.
Atenção: terapeutas relatam que muitos casais procuram ajuda tardia, quando o hábito já virou parte da rotina.
Como identificar o phubbing no dia a dia?
Reconhecer o comportamento de phubbing exige observar padrões simples, como checar notificações no meio de conversas ou deixar o celular sempre sobre a mesa, à vista.
Segundo especialistas, o problema não é usar o smartphone, mas transformar isso em um reflexo automático — e não intencional.
- Interromper o outro para olhar mensagens.
- Desviar o olhar para a tela repetidamente.
- Responder rapidamente ao celular em momentos íntimos.
Dica rápida: muitos casais relatam melhora quando combinam “momentos sem tela” em situações importantes.
Quais limites ajudam a diminuir o phubbing nos relacionamentos?
Definir limites saudáveis ajuda a reconstruir a sensação de presença. Pequenas atitudes já reduzem muito o problema.
- Evitar o celular durante refeições.
- Estabelecer uma rotina sem telas antes de dormir.
- Avisar quando precisar usar o celular: “vou ver uma mensagem importante”.
Estudiosos do comportamento humano destacam que explicações rápidas evitam mal-entendidos e reduzem o sentimento de descaso.
No vídeo abaixo, a psicóloga Claudia Longhi analisa os efeitos do “phubbing” nos relacionamentos pessoais.
Phubbing é sobre celulares ou sobre presença?
Especialistas afirmam que o phubbing é apenas o sintoma. O verdadeiro problema está na falta de atenção emocional e na perda da sensação de prioridade.
Pequenos gestos de presença, como fazer contato visual ou guardar o celular por alguns minutos, recuperam a conexão drenada pelo hábito.
No fim, combater o phubbing é investir em vínculos reais: estar presente, ouvir e mostrar que a pessoa ao lado importa — mais do que qualquer notificação.







