Muitas mulheres que estão tentando engravidar vivem a mesma dúvida: “será que estou ovulando?”. A ovulação é o momento em que o óvulo é liberado e pode ser fecundado, ou seja, a fase mais fértil do ciclo. No entanto, estresse, alimentação inadequada, excesso de exercícios, baixo peso, sobrepeso e até deficiências nutricionais podem atrapalhar esse processo, tornando os ciclos irregulares e dificultando a identificação da janela fértil.
É aqui que a alimentação entra como grande aliada. Uma dieta equilibrada pode ajudar a regular a produção hormonal, melhorar a qualidade dos óvulos, equilibrar o funcionamento da tireoide e até tornar o ciclo menstrual mais previsível.
Fertilidade começa no prato
Nutrientes como zinco, magnésio, ferro, vitamina B12, vitamina D e ômega-3 estão diretamente envolvidos na ovulação e na saúde reprodutiva. Já o excesso de ultraprocessados, açúcar refinado, gorduras trans e álcool pode desregular ainda mais o organismo, aumentando a resistência insulínica e dificultando o funcionamento dos ovários.
Além de auxiliar na regulação dos ciclos, a alimentação também pode contribuir para que a mulher perceba melhor os sinais do corpo durante a fase fértil. Quando os hormônios estão em equilíbrio, é mais fácil identificar mudanças como a qualidade do muco cervical, pequenas alterações na temperatura corporal e até oscilações de humor ou libido, que indicam a aproximação da ovulação.
Se você está tentando engravidar, vale olhar para o prato com ainda mais carinho. Uma nutricionista especialista em fertilidade pode montar um plano alimentar personalizado, de acordo com seu histórico, exames e rotina, garantindo que o corpo esteja nutrido e pronto para a concepção.
Afinal, a fertilidade não depende apenas de dias marcados no calendário: ela começa todos os dias, nas escolhas que você faz à mesa.