Tornar os ambientes aconchegantes e estilosos é um desafio na hora de decorar a casa. Com inúmeras alternativas, saber selecionar é fundamental para fazer escolhas inteligentes tanto para o estilo quanto para o bolso. Uma das dúvidas que podem surgir é em relação as paredes e qual a melhor opção para elas: pintura ou papel de parede? AnaMaria te ajuda fazer a melhor escolha, confira!
Custos, atemporalidade e estilo são critérios presente na seleção da decoração. Para aquelas que querem investir sem muito erro, estar por dentro das vantagens e desvantagens de cada método é primordial.
Vantagens e desvantagens da pintura
A pintura tem inúmeras vantagens como ter um custo mais acessível e ser atemporal. “Você consegue dar identidade na pintura através das diferentes cores, demarcando a cor de uma parede. Consegue ainda dar amplitude para o espaço ou até restringi-lo, aumentar o pé direito ou diminuí-lo, deixar o ambiente mais estreito, mais largo, mais profundo, menos profundo”, explica a arquiteta Mariana Saltini. É possível assim, através da pintura, ter uma versatilidade grande com um custo baixo.
Uma desvantagem da pintura é que ela requer obra, ou seja, faz sujeira, pois, muitas vezes, é necessário lixar e passar massa antes da aplicação da tinta. Então, a manutenção acaba sendo a repintura da parede, isso se ela estiver nas condições ideais. “Isso requer tempo e paciência, porque vai ter que forrar, proteger móveis e fazer uma série de coisas”, analisa a especialista.
Como deixar a casa mais clara? Saiba como trazer luz a ambientes escuros
Vantagens e desvantagens do papel de parede
O papel de parede, outra alternativa para o revestimento da casa, tem como principal vantagem o fato de conseguir trazer uma identidade maior para a decoração. “Você consegue colocar uma textura através do papel de parede com um custo muito mais baixo e com uma rapidez enorme”, destaca a arquiteta.
Outro fator positivo é a agilidade e rapidez da aplicação. Isso porque, segundo Mariana, não é necessário, por exemplo, que o acabamento da parede esteja 100%. Assim, é possível até mesmo disfarçar as irregularidades da superfície. O papel de parede ainda auxilia no conforto termoacústico, isto é, na reverberação de som, trazendo mais aconchego para o ambiente.
Além dos mais a conservação é mais tranquila. “Dependendo do papel, você consegue fazer a limpeza mais fácil do que uma pintura, por exemplo. Mas a durabilidade, com o passar dos anos, especialmente onde são feitas as emendas das faixas, começa a descolar, sendo necessário uma manutenção, da mesma forma que a pintura, você precisa refazer”, orienta a especialista.
Esse processo consiste, basicamente, na troca do papel de parede, o que é simples, sendo algo que pode ser feito em um único dia. De acordo com Mariana, a manutenção não é tão frequente e depende do cuidado do morador. Fora isso, o local que está aplicado, ou seja, se está exposto ao tempo, a uma incidência muito alta de umidade e luminosidade, a manutenção será necessária com mais frequência, tanto a do papel de parede quanto a da pintura.
Como desvantagem tem-se o fato de a maioria das decorações não comportarem o papel em mais de uma parede e algumas delas terão que ter pinturas, inclusive o forro. Atrelado a isso, o investimento do papel de parede costuma ser mais alto do que o de uma pintura, dessa forma é comum optar por colocar o papel em apenas paredes de destaque. Assim, como área para receber a técnica e, consequentemente, maiores atenções, a arquiteta sugere, por exemplo, a parede de uma escada.
Como escolher a melhor opção?
Para a escolha do papel de parede ou da pintura, é preciso avaliar uma série de coisas como: tempo de obra, qualidade da parede e identidade do projeto, como explica a arquiteta.
Assim, a pintura lisa tende a ser mais minimalista e o papel de parede dá um requinte, nobreza, aconchego. “Um caso que eu sempre uso papel de parede, para criar identidade para um projeto, é quarto infantil. Quarto infantil, para mim, não existe sem papel de parede. Eu acho muito importante, porque ele não só cria um tema, se for necessário ter um, mas traz um ar lúdico ao ambiente”, exemplifica a especialista.
Porém, não basta se preocupar apenas com a selação, é necessário também contratar um bom aplicador, principalmente no caso de papéis de parece com desenhos. Além disos, na hora de combinar, caso não tenho conhecimento ou acesso a um profissional, a arquiteta orienta que opte pelo papel de parede neutro, para diminuir a chance de erro com o restante da decoração.
Caso não queira se arriscar, Mariana indica pintar. “Ficou na dúvida faz pintura, porque ela é atemporal, se enquadra a qualquer estilo, é neutra e é possível dar destaque através dela também. Uma dica: use a pintura fosca, porque ela não revela tanto as irregularidades e imperfeições da parede. Além disso, ela é mais moderna. Outra dica é contar com um bom profissional e uma boa tinta, usando-a da forma especificada pelo fabricante sem diluir, por exemplo”, orienta a arquiteta.
Dúvida de como escolher uma cor? Conheça as tonalidades que deixam ambientes aconchegantes – e salvam no frio