O relacionamento das crianças com os bichinhos de estimação traz consigo inúmeros benefícios.
De acordo com Marcela Barbieri Boro, zootecnista, graduanda de medicina veterinária, adestradora e franqueada da Cão Cidadão, diversos estudos e pesquisas mostram que a criança que cresce em contato com os animais tem menos chance de adquirir alergias ao longo da vida.
“Além disso, vale ressaltar também a companhia do pet como um estímulo mental para o desenvolvimento infantil”, explica.
CUIDADOS
No entanto, apesar das vantagens, alguns cuidados devem ser tomados quando o assunto é a convivência entre crianças e pets.
Muitas vezes o bebê ainda não tem coordenação motora para tocar e acariciar o animal, por exemplo. “Isso faz com que aquele momento de carinho se torne um tormento para o bichinho, podendo até resultar em agressividade”, lembra Marcela.
Por isso, é importante frisar que o monitoramento dos pais e responsáveis nesses momentos é fundamental para garantir a segurança tanto do pet quanto da criança.
CARÍCIAS CERTEIRAS
O primeiro passo, segundo a especialista, é ensinar aos filhos a forma correta de acariciar.
Uma boa dica é fazer um treino com bichinhos de pelúcia, por exemplo, e só depois liberar o carinho no animalzinho de verdade.
Embora seja natural o interesse das crianças pelos bichinhos, é preciso orientá-las também a sempre perguntarem aos donos, nas ruas, se aquele pet é bonzinho e se gosta de carinho.
RESPEITO É BOM
Um ponto muito importante é sempre avaliar os sinais dos animais. Nada de forçar a barra caso o pet queira sair da situação.
Saber a hora certa de afastar a criança ou até mesmo impedi-la de se aproximar do bicho são atitudes importantes que podem evitar acidentes (inclusive fatais).
Outro fator que merece atenção é a higiene. Como muitas vezes a criança tem o hábito de levar as mãos à boca, é fundamental que a saúde do animal esteja preservada.
A vermifugação deve estar em dia, assim como a vacinação. Quando o relacionamento entre o ser humano e outras espécies cresce de
maneira saudável contribui para formar adolescentes e adultos com noções de responsabilidade e companheirismo, além de atuar como um estímulo físico, mental e social para ambos.