Ex-BBB Buda refletiu sobre ataques gordofóbicos em suas redes sociais; saiba o que é gordofobia e veja comportamentos para eliminar imediatamente
O ex-BBB Lucas Henrique, conhecido como Buda, usou o espaço de suas redes sociais para falar sobre gordofobia. O capoeirista, que frequentemente aborda assuntos como cultura e intolerância religiosa em seu Instagram, falou sobre o tema em um vídeo publicado na última quinta-feira (25).
Desde que saiu da casa, o professor tem recebido comentários gordofóbicos em suas redes sociais. Buda começa o vídeo dizendo que previu essa resposta do público, e contou que, durante muito tempo, teve problemas de autoestima ligados à condição de seu corpo.
Buda destacou que com maturidade e ajuda profissional aprendeu a aceitar o próprio corpo e desenvolveu autoestima. “Não são comentários como esses que vão me fazer eu me sentir mais ou menos bonito. Esse é o corpo que sou e que tenho orgulho de habitar. É o corpo que me tornou recordista de provas do ‘Big Brother Brasil’”, disse ele.
O ex-BBB refletiu sobre a gordofobia e destacou como a cultura de culto ao corpo perfeito afeta a saúde mental: “Precisamos ser fortes o tempo inteiro para lidar com esse tipo de mensagem, principalmente em um assunto que desde sempre foi uma questão na minha vida. É preciso, acima de tudo, não normalizar e não abaixar a cabeça perante essas pessoas. Hoje não tenho vergonha do meu corpo, tenho orgulho.”.
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Gordofobia é o preconceito contra pessoas que não são classificadas como magras. Esse tipo de comportamento fomenta a ideia de que pessoas gordas não são tão capazes fisicamente quanto pessoas magras.
A gordofobia pode levar a desigualdades no ambiente de trabalho, sobretudo devido aos estereótipos negativos, segundo os quais as pessoas gordas são preguiçosas, desmotivadas, indisciplinadas, menos competentes e desleixadas.
Este tipo de preconceito, muitas vezes, é disfarçado como uma preocupação com a saúde, o que dificulta a identificação. A gordofobia deixa danos permanentes na pessoa atingida, podendo levar a problemas sérios de autoestima, transtornos de imagem corporal e alimentares, depressão, ansiedade e até suicídio. Além disso, dizer que o combate ao estigma do peso é ‘romantizar’ a obesidade é um mito.
O “elogio”: mesmo que feito com boas intenções, alguns elogios, de maneira sutil, escondem o comportamento gordofóbico.
Confira algumas frases para eliminar de seu repertório social:
Fiscal de corpo: “Nossa, você engordou” ou o clássico elogio: “Parabéns, você perdeu bastante peso!”. Comentários sobre o físico das pessoas são desagradáveis e só reforçam o estigma de que só o corpo magro é bonito.
Palpite bem-intencionado: dar conselhos não solicitados sobre dieta, exercício ou perda de peso pode ser invasivo e insensível, especialmente quando não se conhece o histórico médico ou as circunstâncias pessoais da pessoa.
“Aquele gordinho ali!”: não é adequado usar características físicas para identificar uma pessoa. Na dúvida, se precisar indicar um desconhecido, use como referência a cor da roupa ou a localização da pessoa: “Aquele homem de camiseta verde” ou “A mulher ao lado do bebedouro”, por exemplo.
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