Zezé Polessa viveu a Cândida de ‘Amor Perfeito’. Casada com Anselmo (Paulo Betti), o prefeito da cidade, a primeira-dama só começou a se encontrar quando passou a trabalhar ao lado do marido e do filho mais velho, Gaspar (Thiago Lacerda). Quem diz isso é a própria atriz.
“Ela teve uma história e evolução muito interessantes. Ela não tinha dons para vida doméstica, mas tentava, porque era o papel da mulher. Tinha muitas ideias de gestões por ser de uma família de políticos, porém, se contentava em só dar as ideias”, avalia.
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Nesta reta final da trama, Cândida precisou passar por decepções consecutivas para reavaliar os objetivos de vida. Primeiro, descobriu que o marido teve um caso por mais de 20 anos com Verônica (Ana Cecília Costa) e um filho bastardo; depois, teve todos seus esforços profissionais foram ignorados.
Porém, trabalhando na prefeitura com o filho, que é secretário de Turismo, ela colocou em prática os projetos e recorreu a alguns contatos para trazer o melhor a Águas de São Jacinto. Mas, diante de toda a cidade fictícia, ouviu o personagem de Thiago Lacerda agradecer a Anselmo ao invés dela.
Após essa humilhação, decidiu o destino que queria para si: ser prefeita. E, de quebra, conquistou o apoio principalmente das mulheres. Zezé opinou sobre isso em entrevista ao Gshow: “Embora tenha sido na reta final, já deu para dar uma palinha, até porque não era comum”.
“Na hora que ela tem uma revelação sobre quem são esses homens por quem ela doou a vida dela, um casamento de 40 anos e um filho por quem fazia tudo, até na vida política, ela resolve que vai se dar o direito de ter liberdade de fazer o que quer fazer. Isso foi muito legal”, continua.
Cândida foi presa a pedido do próprio marido, que queria garantir a prefeitura da cidade ao primogênito. Ela foi tirada da cadeia pelo governador de Minas Gerais e eleita prefeita após um excelente projeto de gestão. Toda essa curva ascendente foi o que fez Zezé topar o papel.