A ‘Virada Cultural’ de São Paulo ocorreu neste final de semana na capital paulista. O evento foi marcado por vários casos de violência, como roubos, arrastões e até agressões físicas.
Dois anos após a última edição, o evento se caracterizou por quatro arrastões na região dos palcos, como as avenidas São João e Ipiranga e o viaduto do Chá, e furtos de celulares nos shows, como ocorreu na apresentação de MC Kevinho.
Integrantes da cúpula da segurança pública informaram que o número de roubos registrados deve aumentar nos próximos dias, já que uma parte das vítimas só percebe o furto depois e outra prefere fazer o boletim de ocorrência pela internet.
A agressão mais grave registrada pela Polícia Militar foi de um esfaqueamento contra um homem na região do Largo do Paissandú. A tenente Beatriz Miscow, porta-voz da Polícia Militar, disse que ainda não está claro se trata-se de uma tentativa de roubo ou briga.
Além dos furtos, durante o show de Mc Kevinho houveram várias brigas entre pessoas presentes no público, o que inclusive levou à interrupção da apresentação. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, não houve tentativas de intervenção das forças de segurança, compostas majoritariamente pela da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
FORÇAS DE SEGURANÇA
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a GCM reforçou o policiamento na região central da cidade por causa dos episódios ocorridos no vale do Anhangabaú. Em relação às queixas sobre a omissão dos agentes de segurança, a prefeitura disse que apuraria as denúncias com rigor.
Entretanto, a Polícia Militar informou que até a manhã deste domingo não houve reclamações em relação a abusos ou irregularidades no trabalho de policiais militares na ‘Virada Cultural’.
A PM disponibilizou 1.400 agentes para reforçar a segurança durante o evento, número inferior ao de 2019, quando havia 2.300 policiais presentes. A justificativa do órgão para a redução é que esperavam 3 milhões de pessoas a menos neste ano.