Globo, Band e TV Cultura foram processadas pela Federação Nacional de Entidades de Praças Militares Estaduais (FENEPE) pelo uso do termo “chacina”. Telejornais como Jornal Nacional, Bom Dia Brasil, Jornal da Cultura, Jornal da Band e Brasil Urgente, foram citados na ação.
Os PM‘s consideram que a palavra em reportagens sobre operações militares podem influenciar negativamente a opinião pública. A liminar, que combate o termo, classificado como “ofensa à corporação”, abrange outros veículos dos respectivos grupos (rádio, internet e jornal impresso).
“Estão noticiando de forma irresponsável o evento ocorrido, denominando-o como ‘chacina’ e tortura’, cujas notícias estariam afetando a família de diversos policiais/praças militares perante a sociedade civil, deteriorando a opinião pública sobre o órgão e criminalizando as ações dos policiais”, defende a ação.
De acordo com o Notícias da TV, que obteve acesso aos documentos enviados à Justiça, a FENEPE cita, em específico, as operações Impacto e Escudo, que contabilizam 28 mortes. A última foi iniciada após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias), em Santos e Guarujá.
Além da proibição dos termos, o processo, que teve a tutela de urgência negada pelo juíz Fabio de Souza Pimenta, pede R$ 10 mil de indenização por dia de descumprimento da ordem para os veículos já citados, além do portal de notícias online UOL.
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